O artigo de Miguel Sousa Tavares, no jornal "A Bola", de ontem, sobre o livro de Fernando Mendes, mistura deliberadamente o período que o ex-jogador fala, ou seja, os anos em que praticou futebol, com aquele em que o Boavista se tornou campeão. Não me parece legítimo, nem sério, que essa mistura se faça, dado que não há factos objectivos e concretos que levem a essa analogia. As equipas em que Fernando Mendes jogou no Boavista têm um espaço temporal que nada tem a ver com 2001. Se existem dados precisos, contrários à ética desportiva, do que se passou em 2001, seria bom que Miguel Sousa Tavares os divulgasse. O diz-se, diz-se, não são matérias de facto. O esforço de atletas, equipa técnica e do clube que venceu o campeonato nacional, não merece que este tipo de suspeitas sejam levantadas tão levianamente. Gosto da maioria das coisas que MST escreve, sobretudo em assuntos que têm que ver com o País, mas no que diz respeito ao futebol, acho que se deveria conter um pouco mais. Não lhe fica bem ser tão limitado nas suas opções!
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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