segunda-feira, outubro 31, 2011

Jogadores no estrangeiro

O Expresso de sábado último publicou um artigo interessante com o título "O português dá um bigode lá fora" onde aborda de uma forma sucinta a saída de jogadores portugueses para o estrangeiro. Sem ser exaustivo e correcto nos números, fala em 141 jogadores, mas sem me preocupar muito em procurar reparei que faltam lá, por exemplo: Pelé, Saná, Cristiano, Mário Rui, Pedro Mendes, todos da actual equipa de Sub/21, e no histórico há uma falha importante na referência a Humberto Coelho. No entanto fica a abordagem a esta questão que para mim não é um problema. Problema esse sim é não terem lugar em Portugal. Pode haver saída para outros locais pela procura de melhores condições de trabalho, mas saída pela falta de trabalho quando todas as competições nacionais estão cheias de estrangeiros de qualidade duvidosa é que me parece verdadeiramente injusto e estranho. Esperemos por melhores dias para se resolver, ou tentar atenuar, esse problema.

domingo, outubro 30, 2011

Sub/17

A Selecção Sub/17 qualificou-se para o Torneio de Elite da UEFA ao vencer a Roménia, ontem, por 1/0, em Tondela. Este tipo de qualificação europeia em dois torneios tem levado ao bloqueamento de desenvolvimento de muitas gerações dado que só oito equipas estarão na fase final. Sou de opinião que a fase final deveria ter dezasseis equipas permitindo que os melhores jogadores estivessem sempre presentes o que actualmente não acontece e dando oportunidade a que alguns pequenos países também tivessem oportunidade de estar numa fase final.  Apesar de bastantes federações continuarem a pensar assim a UEFA tarda em modificar o actual sistema. Independentemente dessa situação continuar por ser resolvida os jovens portugueses qualificaram-se num grupo bastante difícil para esta fase da prova e agora aguardam o novo sorteio que decorrerá em breve em Nyon.

sábado, outubro 29, 2011

Mês aziago

Foto: Francisco Paraíso

Por vezes para quem anda no futebol acontecem desculpas para tudo. Ou é do campo, da relva, do tempo, das botas, enfim culpa de tudo e de todos e nunca de nós próprios. Vem isto a propósito de desta vez ser eu a dizer que a culpa foi do mês, Outubro de seu nome. De facto para as selecções nacionais, este  foi um mês muito aziago. Resultados sofríveis ou maus que abrangeram um relativamente grande número de jogos. A Selecção Nacional Sub/16, fez dois jogos com a Noruega e sairam dois empates. A Selecção de Futsal, fez também dois jogos, nesta caso com a Itália, e de novo dois empates, embora neste caso contra uma das melhores equipas do mundo. A Selecção Feminina, de novo dois jogos, duas derrotas, com a República Checa e Dinamarca. A Selecção "AA", também em dois jogos, uma vitória com a Islândia e uma derrota com a Dinamarca. A Selecção Sub/17, com dois jogos até ao momento, hoje jogará o terceiro, obteve um empate com a Rússia e uma vitória com a Finlândia. No total de 10 jogos, três derrotas, cinco empates e duas vitórias. Para um maior equilíbrio  de resultados mensal e para que se consiga o apuramento para o europeu espera-se hoje que  a Selecção Sub/17 consiga uma vitória perante a Roménia. Confia-se nos mais jovens para que este mês acabe bem.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Futebol Feminino

Foto: Francisco Paraíso

A recente derrota de Portugal com a Dinamarca por 3/0, em jogo a contar para a qualificação do Europeu Feminino de 2013, caiu quase como um balde água fria em certos sectores da modalidade. Talvez os anteriores e recentes resultados tenham criado alguma expectativa, na minha opinião, talvez demasiado ousada, sobre as possibilidades da selecção nacional, face a um adversário tão forte e com uma história brilhante no futebol feminino europeu e mundial. Baseio-me claro na história de resultados entre as duas selecções. Portugal e Dinamarca, até ao jogo de quarta-feira, tinham-se encontrado por 13 vezes, seis das quais para competições oficiais. Nesses treze jogos ocorreram treze vitórias da Dinamarca, com um único golo marcado por parte de Portugal e quarenta e oito sofridos. Obviamente um dia, este desnível será menos acentuado quando acontecerem outro tipo de resultados favoráveis à nossa selecção, mas  de facto a história conta e os números não mentem. A Dinamarca pelo tipo de futebol que apresenta será sempre um adversário extremamente difícil dado que a componente física é muito penalizante para as nossas jogadoras. Com isto quero dizer que não há evolução no nosso futebol feminino? Notoriamente tem havido evolução e um aproximar, embora lento pelas razões que todos conhecemos, das equipas do topo do ranking, mas pensar entrar desde já no grupo das mais fortes parece-me um pouco prematuro. O desnível na Europa, no futebol feminino, ao contrário do futebol masculino, é de facto muito acentuado e os resultados entre os mais e os menos fortes é, infelizmente, quase sempre previsível.  A nossa participação neste Euro deverá ter como objectivo fundamental a procura e luta pelo segundo lugar do grupo e é por aí que nos devemos orientar e prosseguir o nosso caminho até para não criarmos falsas expectativas que podem naturalmente vir a revelar-se nefastas para o resto decisivo da competição. Ganhar os três próximos jogos, contra as equipas do “nosso” campeonato, poderão permitir um resultado fantástico na competição e motivador para o futuro da modalidade. Quanto ao resto é a mesma discussão de sempre, necessidade de novos quadros competitivos internos, mais e melhores acções de sensibilização e divulgação do futebol feminino, participação anual no Euro de Sub/17, maior apoio aos clubes, às jogadoras e aos treinadores e sobretudo uma melhor reflexão sobre o papel da mulher no desporto, particularmente no futebol. Não há que desesperar com esta derrota.

quinta-feira, outubro 27, 2011

Os duros

Carlos Machado, jornalista de “O Jogo”, num excelente artigo de ontem, com o título “O penúltimo dos mortais” na rubrica  “Camisa Dez” aborda a carreira de Alex Ferguson a propósito da derrota do passado fim-de-semana perante o Manchester City. Este pequeno trecho do artigo é elucidativo da personalidade de Ferguson. Já conheci um treinador assim, Luiz Felipe Scolari, que também era imprevisível no balneário quando as coisas não corriam bem, mas era capaz, por vezes, em contrário, de passar a mão pelo ombro de um atleta, de rir e chorar com ele(s), quase como um pai ou um irmão mais velho.

“…Ferguson é o penúltimo dos treinadores intocáveis; depois dele só José Mourinho, uma espécie de filho do escocês: «Em 2004, quando o FC Porto marcou e o vi a correr aos saltos ao longo da linha, pensei: eu também já fui assim, disse Ferguson».”
“…A caminho dos 70 anos, (nasceu a 31.12.1941), conseguiu o estatuto de sonho: passar entre as pingas da chuva sem se molhar. Consegue-o porque ganhou, por ter uma liderança firme, fama e proveito de ser um duro. De resto lamentou os 6/1 como maior goleada que sofrera na carreira, tanto de técnico como de jogador, e seguiu em frente: «Vamos reagir e melhorar, não há dúvidas sobre isso».
Garante o “Daily Mail” que no balneário chamou “idiotas de merda” aos defesas Rio Ferdinand e Evra, a quem responsabilizou pelos dois últimos golos sofridos. No passado foi pior: deu um pontapé numa chuteira e acertou com ela na testa de David Beckham, que teve de ser suturado num sobrolho. Alex Ferguson é assim. Ele é o modelo zero dos especiais. Forjou o carácter no bairro operário de Govan, onde aprendeu os ideais socialistas. Por isso diz que os jogadores de agora não se parecem com os dos tempos dele: «mentalmente não são tão fortes, porque foram criados num ambiente mais fácil. Gostam de pensar que vieram da classe operária, mas não da classe operária que eu conheci».”

quarta-feira, outubro 26, 2011

Arrotar opiniões

A ESPN Brasil transmitia a partida entre Real Madrid e Lyon, pela Champions League, e o narrador João Palomino leu um email de um telespectador, falando sobre como Cristiano Ronaldo é subvalorizado no Brasil. Finalmente, alguém havia acertado o dedo na ferida.
Há cada quatro anos, durante a Copa do Mundo, uma tropa de comentaristas mal informados e boa parte da opinião pública senta para analisar jogadores que eles só veem esporadicamente em seus clubes. É no Mundial que eles tiram suas conclusões apressadas sobre alguns dos melhores do mundo.
Foi assim que Cristiano Ronaldo foi rotulado por muitos como uma farsa, por causa de sua última Copa do Mundo. Quem não o acompanhava no Real Madrid e, antes, no Manchester United, assistiu às suas quatro atuações decepcionantes na África do Sul e decretou que o português era puro marketing.

Entendo um torcedor comum que utilize a Copa do Mundo para chegar a essas conclusões. Os times europeus não são tão populares no Brasil a ponto de terem um acompanhamento detido da maioria dos apreciadores de futebol. O que pode ser considerado como inadmissível é um profissional pago justamente para se informar e seguir jogadores pelo mundo, vender uma das maiores estrelas atuais do esporte como algúem sem valor algum.
O processo de avaliação de um jogador é subjetivo e demora tempo, além de mudar sempre que o próprio jogador apresentar evoluções ou quedas de rendimento. Não dá para tirar conclusões sobre uma equipe ou um atleta se eles não forem analisados 30, 40, 50 vezes.
Enquanto boa parte de nossa imprensa não abrir os olhos para o futebol europeu e seguir ridicularizando o status de certos jogadores sem apreciar os fatores que construiram essa imagem positiva, continuaremos a arrotar opiniões definitivas sem qualquer base em uma análise que leve em conta uma amostra maior do que a curta Copa do Mundo.

Um artigo interessante de André Baibich, no http://www.goal.com.br/, com o título de: "O país das opiniões mal informadas", referindo-se naturalmente ao Brasil, e a alguns artigos de jornalistas brasileiros que regularmente analisam, mal, os jogadores europeus, dando como exemplo o caso de Cristiano Ronaldo.

terça-feira, outubro 25, 2011

Pensar que já se viu tudo


Quando se anda no futebol e no desporto há algum tempo pensa-se que já se viu tudo e que já nada nos surpreende. Pensamento errado que a cada momento é contrariado por uma nova realidade. Nada haverá pior que a morte, todos os restantes acontecimentos têm solução. Aconteceu novamente, desta vez ao jovem Simoncelli, num desastre incrível que deixou o mundo do desporto em estado de choque. Dizia um dos seus colegas: "Às vezes esquecemo-nos que este é um desporto muito perigoso". De facto assim é. Perigosa também, mas felizmente somente no âmbito desportivo, está a vida de Alex Ferguson no Manchester United, o treinador  mais conceituado mundialmente, que tem tido esta época, algumas situações bem inéditas na sua carreira, como esta de perder com o outro clube da cidade, o City, por 6/1, e em casa. Não estará fácil a relação de Ferguson com os donos do clube. Duas situações imprevisíveis, uma lastimável e irreversível, outra improvável mas possível de acontecer, mas que acabaram ambas por nos surpreender.

segunda-feira, outubro 24, 2011

O râguebi


Talvez ainda seja um desporto de cavalheiros praticado maioritariamente por gente diferente, ou seja, gente com um estatuto superior de vida, pelo menos em Portugal. Talvez. É concerteza um desporto praticado por gente forte, de peso, alta, rápida. Hoje mais do que nunca parece-me que é um desporto essencialmente de força e de peso. Não tem uma expansão mundial digna de registo, não é tão popular como o futebol, não tem a beleza estética de outros, mas tem sobretudo uma boa organização, e é dirigido por pessoas que acreditam na possibilidade do seu progresso e desenvolvimento. Ontem terminou o Mundial 2011, disputado nas terras da Nova Zelândia, tendo a equipa da casa, os All Blacks, vencido a final, disputada com a França, por 8/7. Uma final digna de expressão raguebista mundial, afastada talvez, ainda, dos grandes públicos, mas no caminho, talvez um pouco lento, de se tornar uma grande modalidade internacional.

sábado, outubro 22, 2011

Na escola do futebol e da vida




A Federação Portuguesa de Futebol implementou  um programa pedagógico pioneiro no nosso país, para que os jogadores das Selecções de Formação não se desliguem totalmente dos respectivos percursos escolares.
Em coordenação com clubes e directores de turma, a FPF possibilita, desta forma, que os jovens atletas acompanhem, ainda que à distância, e orientados por um coordenador pedagógico, as principais matérias leccionadas durante os períodos de estágio. Uma forma de evitar que os atletas não se fiquem só pelo futebol e tenham no futuro meios para prosseguir a sua vida de outra forma, suportados por uma formação académica cada vez mais necessária.


sexta-feira, outubro 21, 2011

1991/2011

O FIFAWorld deste mês publicou esta foto, que desconhecia, do mundial de 1991,  na final Portugal/Brasil, a propósito do mundial de 2011 da Colômbia, onde os finalistas foram os mesmos, mas o resultado foi, por infelicidade nossa, o oposto. Na foto podem ver-se João V.Pinto, Paulo Torres, Luís Figo, Rui Costa e Gil, observando, nervosos, a marcação das grandes-penalidades.

terça-feira, outubro 18, 2011

Populismo puro e duro

Custa-me muito a aceitar que pessoas com responsabilidades na nossa vida pública, com acesso a intervenções em horários nobres das televisões, continuem a debitar palavras sobre assuntos  que não conhecem, que não pretenderam conhecer previamente, e que transformem uma mentira em algo que não pode ser contestado dado que nas suas peças não existe a possibilidade do contraditório. Estou até convencido que não será isso que ensinam aos seus alunos nas faculdades onde se estuda Direito. Não é a primeira vez, pelos vistos não será a última, que utilizando o mais puro dos populismos pretendem lançar as pessoas sobre os jogadores da selecção nacional. Só os jogadores de futebol  é que não devem ter direito a prémios e regalias monetárias, apontados quase como se fossem ladrões que cometem crimes de lesa-pátria. 

sexta-feira, outubro 14, 2011

Os que não jogam em Portugal...E os que cá não nasceram!

É cada vez maior o número de jogadores portugueses que vão abandonando o país para jogarem no exterior, um pouco a exemplo do que acontece com outros jovens das mais diversas profissões. À falta de trabalho no local onde nascemos parte-se à busca de mais sorte e melhores condições de vida. Para alguns, os mais talentosos, não será essa a razão maior da sua saída mas sim a necessidade dos clubes fazerem dinheiro. Infelizmente dada a fraca aposta dos nossos maiores clubes na sua formação, poucos têm saído recentemente por esses motivos. Em sentido contrário têm regressado ao país de origem dos seus pais alguns portugueses nascidos no exterior e outros nascidos ou com origem nas ex-colónias têm ingressado na formação dos nossos clubes tendo até alguns atingido a selecção nacional principal. Ainda não se começou a notar o aparecimento de jovens oriundos de países, sobretudo de leste europeu, cujos pais vieram para Portugal em busca de melhores condições e por aqui vão ficando. No fundo um movimento que tem base na globalização do mundo actual onde as fronteiras vão cada vez contando menos. Este assunto não é contudo realidade unicamente portuguesa, e vai acontecendo um pouco por toda a Europa.

terça-feira, outubro 11, 2011

Parken Stadion


É neste magnifíco estádio, estilo britânico, que por esta hora se iniciará o Dinamarca/Portugal.


O Dia da Selecção

Hoje será um dia especial para a selecção nacional. Depois de mais de um ano de qualificação para o Euro 2012, a selecção terá o seu último jogo frente à Dinamarca. Trinta e sete mil pessoas assistirão a este jogo em que estarão presentes cerca de oitocentos portugueses e que será visto pela televisão por alguns milhões espalhados pelo mundo. As expectativas são enormes e espera-se por isso um resultado que mais uma vez dignifique o futebol português e mais que isso dê um pouco de alegria e esperança ao nosso país e aos portugueses que neste momento, na sua grande maioria, atravessam um momento bem difícil. Um jogo num estádio magnífico, num relvado de alta qualidade, com um ambiente que se prevê muito pressionante mas para o qual os nossos jogadores se encontram preparados. Um jogo é como os melões, só depois de começado se verá o que nos reserva, mas a confiança é enorme, alicerçada na grande qualidade dos nossos jogadores.

segunda-feira, outubro 10, 2011

O CAN

Muitos dos problemas que existem nas relações entre os clubes, ligas e selecções, derivam do facto de a regulação e organização das competições internacionais não terem uma coordenação acertada e simultânea. Veja-se o caso, mais uma vez, do próximo CAN, que se realizará em Janeiro próximo, penalizando clubes que nalguns casos investiram caro em jogadores que vão estar ausentes das competições durante bastante tempo. Durante um mês ficarão sem os atletas, e estes estarão sujeitos a diferenças radicais de temperaturas, alimentação e porque não dizê-lo, sanitárias, de higiene e de segurança a que estão habituados noutros continentes. Sei do que falo dado que conheço bem, por exemplo, o processo do mundial sub/20 da Nigéria. Lembremo-nos também do que se passou com o Togo em Angola, das dificuldades resultantes de prevenção de doenças e de hábitos alimentares. Todos de costas voltadas, confederações, federações, clubes, um dia chegarão a um ponto de ruptura e em caso de confronto quem perde são as selecções. Havendo um calendário internacional unificado organizado pela FIFA, porque será que estas competições não se realizam todas sempre no mesmo momento, Junho, e de quatro em quatro anos como nos europeus?

Concertação

Não tenho dúvidas que as reuniões entre as selecções para acerto de datas para as grandes competições internacionais devem terminar com acordos entre os mais fortes, evitando-se o sorteio puro. Com concertação, entre todos, Portugal nunca jogaria o último jogo na Dinamarca, o seu mais poderoso adversário, evitando-se assim esta dificuldade extrema. Foi o que aconteceu em 1996, 1998, 2000, 2002, 2006, 2008 e 2010 e infelizmente não se conseguiu desta vez. Em breve, na discussão para 2014, esta situação deverá servir-nos de exemplo. Mais vale um acordo sofrível do que um sorteio que pode permitir um calendário deste tipo.

domingo, outubro 09, 2011

Esclarecimentos

Na comunicação social por vezes surgem determinados erros involuntários que convém esclarecer. O factor caboverdiano da selecção nacional onde se inclui o açoriano Eliseu é por exemplo um deles. O segundo é dizer-se que face a um possível decréscimo de qualidade da selecção nacional nos próximos anos, os apuramentos para os europeus seguintes serão mais complicados. Esclarece-se que para 2016 serão qualificadas 24 selecções o que dará uma média de quase três por grupo. Caramba, será que Portugal terá assim uma equipa tão fraca incapaz de estar num dos três primeiros lugares do seu grupo de qualificação? Não me parece atendendo ao conhecimento qure tenho dos jovens que aí estão a posicionar-se para chegarem ao topo e ao facto de ainda há pouco mais de um mês nos termos sagrado vice-campeões do mundo sub/20. Se a formação dos nossos jovens continuar como até hoje, se forem criadas condições para que joguem mais na fase de transição juniores/seniores, estou convicto que continuaremos entre os melhores.

Fazer contas

Uma expressão futebolística bem portuguesa para definir os caminhos das qualificações para os europeus e mundiais. Algo que se aprende por aqui imediatamente. Com Scolari, diferente de todos na abordagem destas situações, aprendi que era preciso, para uma qualificação tranquila, ganhar todos os jogos em casa e fora empatar, pelo menos, com os rivais directos. Uma lógica que foi seguida para 2006, mas que não resultou para 2008, um autêntico sufoco que nos prendeu até ao último segundo do jogo com a Finlândia. Quando se realizou o sorteio para o Euro 2012, as contas que fiz dariam para chegarmos à ultima jornada com 19 pontos, garantindo desse modo a qualificação quer em 1º lugar, ou numa situação excepcional, como melhor segundo. Infelizmente naqueles dois primeiros jogos acabámos por perder três pontos que hoje nos dariam os tais dezanove, mais que suficientes para encararmos o jogo com a Dinamarca com mais segurança. Nada a fazer neste momento, pelo que a solução será ganhar, ou na pior das hipóteses empatar em Copenhaga.

sábado, outubro 08, 2011

Fernando Couto


Fernando Couto foi homenageado ontem pela UEFA pelo facto de ter atingido as 100 internacionalizações enquanto jogador. O ex-capitão da Selecção Nacional foi aliás o primeiro jogador português a consegui-lo  embora não seja o mais internacional dos jogadores nacionais. A UEFA decidiu homenagear todos os jogadores europeus que atingiram essa marca e esse grupo restrito tem ainda outro português no seu seio, Luís Figo, que por motivos profissionais não esteve no Porto para ser homenageado, devendo sê-lo numa próxima oportunidade. Uma bela decisão do organismo que superintende no futebol europeu. 

Mais um passo


Pode-se falar de muitos aspectos após um qualquer jogo de futebol. Nesta caso concreto do jogo de ontem o que conta verdadeiramente é que Portugal cumpriu o seu verdadeiro e primeiro objectivo, ganhar. Ter jogado bem ou mal pouco interessa comparado com o que se desejava e se atingiu. Só falta agora o último e grande passo, a consumação da qualificação que até pode surgir para as duas equipas, uma de forma directa, outra como melhor segunda classificada. Infelizmente a Suécia venceu na Finlândia e esse facto permitiu-lhe também acalentar o sonho da qualificação directa. De qualquer forma, sempre condicionada após a realização do segundo jogo do grupo, com a Noruega, em Oslo, a equipa tem mantido uma postura ganhadora e estou convicto que a segunda face desta dupla jornada irá trazer-nos o que os portugueses desejam, a presença no Euro 2012.


sexta-feira, outubro 07, 2011

Novas tecnologias

Mais uma vez a FIFA adiou a questão das novas tecnologias aplicadas ao futebol. Parece que só para 2013 haverá condições para implementá-las. Adiamentos injustificáveis e desnecessários que não fazem sentido. Quem paga e sofre com esta indecisão? Os jogadores e treinadores que participam num jogo que nalguns casos têm resultados viciados por força de erros involuntariamente cometidos pelas equipas de arbitragem. Não são muitos os casos mas quando acontecem são muito gravosos para aqueles que são prejudicados. Existem jogos vistos por largos milhões de espectadores que são presenteados com transmissões com uma gama de câmaras enorme ao seu serviço, no estádio, os milhares presentes apercebem-se de que houve algo que correu mal, e quatro pessoas, os árbitros, são os únicos a quem não lhes é dada a possibilidade de análise de um lance. Milhões viram que a bola entrou ou não, quatro sem os meios desses privilegiados, são apelidados com todos os nomes possíveis. Não se percebe esta situação.

Semana de jogos

Nunca coloquei em dúvida a necessidade da concertação entre ligas, federações e clubes sobre as datas dos jogos das selecções. No entanto, observando a história recente deste processo e do posicionamento das instituições internacionais, chega-se à conclusão que as selecções nacionais nem sempre têm sido devidamente protegidas. Esta nova proposta da UEFA sobre "a semana das selecções" ligada à questão da centralização dos direitos de publicidade será provavelmente rentável do ponto de vista económico mas pouco acertada do ponto de vista desportivo e da protecção dos jogadores que jogarão no limite dos períodos de descanso. Esta proposta deveria ter merecido uma análise e reflexão de quem anda no terreno, mas segundo a UEFA todas as federações foram ouvidas e concordaram. Será mesmo?

quinta-feira, outubro 06, 2011

Qualificação

Foto: Francisco Paraíso

Está a chegar ao fim a qualificação para o Euro 2012. Contrariamente ao que se esperaria só houve dois resultados surpresa em todos os jogos do grupo e para infelicidade de Portugal nos seus dois primeiros jogos. Com o Chipre, o mais estranho resultado de sempre da sua história, não pelo empate em si, já houve Malta e Liechtenstein..., mas pelos golos sofridos. Sofrer quatro golos em casa contra uma equipa daquele nível foi surpreendente e completamente inesperado, fruto da situação que se viveu após o mundial. A segunda surpresa, a derrota  em Oslo, não tão inédita, não era também esperada. Esses dois jogos marcaram toda a qualificação e deixaram todos os seguintes numa situação próxima do impossibilidade do desaire. Hoje, antes da jornada final, acontece praticamente o mesmo, embora estejamos só dependentes de nós próprios para conseguirmos o que se deseja. Apesar de tudo, mesmo assim, a margem de erro é zero.


Palavras sábias

Foto: Francisco Paraíso

Luís Figo, conhece as selecções nacionais como poucos, conhecimento feito de experiência vivida e sentida. Não fala nem opina do que não sabe. Disse ontem: "Trajectória da selecção tem sido brilhante" e ainda "Portugal tem todas as condições e possibilidades de conseguir o apuramento. Espero que consigamos o primeiro lugar no grupo." Sobre o caso Ricardo Carvalho foi claro: "Isso é passado e há que concentrar-nos no presente e no futuro. Já muito foi  falado sobre isso e a minha opinião não interessa. Neste momento, o mais importante é estarmos unidos para conseguirmos o objectivo da qualificação."
Palavras e ideias sensatas de quem sabe que por aqui o que conta é o essencial e não o acessório. Infelizmente muitos, ou alguns, não pensam assim.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Opiniões

Ao ler a comunicação social deparamos com regularidade com artigos que não estão de acordo com o que pensamos. Tudo normal. Nalguns desses artigos algumas ideias bem colocadas e posicionadas cruzam-se em estradas diferentes e seguem caminhos opostos ao que pensamos estar correcto. Felicidade de podermos ouvir e ler pessoas com ideias contrárias. Mal seria o contrário, e foi o aconteceu durante quatro décadas que cansaram um povo e o tornaram cúmplice de uma ideologia gasta e sem futuro. Porém, muitas vezes também se resvala para a mentira ou para a ocultação de parte da verdade, e aí já não é aceitável esse posicionamento. Mas reafirmo, apesar de por vezes alguém se sentir injustiçado ao ouvir e ler posições diferentes das suas não é menos verdade que são essas críticas que levam a uma rectificação de posições, mesmo que eventualmente não se assuma essa posição. Repito, desde que não ofendam e não sejam insultuosas as críticas muitas vezes ajudam.

Fogo de artifício

Há pessoas que possuem uma carreira cheia de nadas, ou seja, de inconsequências e de zero de resultados, desportivos, esclareça-se. No entanto, assim que conseguem uma qualquer anormal fogachada, uma vitóriazita aqui e ali,  põem-se em bicos de pés e começam a debitar como se fossem donos da verdade e do conhecimento, disparando contra tudo e contra todos, especialmente contra a Federação, o alvo sempre mais fácil e portanto apetecível de bater.
A Selecção Nacional tem grandes possibilidades de se qualificar para o Euro 2012 e é quinta no ranking da FIFA, mas atenção que a FPF não tem nada com isso, se calhar até se põe em contra-corrente, a Selecção Sub/21 tem tido um óptimo desempenho, mas claro é só obra da sua equipa técnica, provavelmente boicotada pela FPF, a Selecção Sub/20 é vice-campeã do mundo, talvez contra a vontade da FPF, a Selecção de Futsal, vice-campeã da Europa, apurou-se de novo para o europeu e quem sabe se a FPF não estaria distraída no momento. Tristeza das tristezas de um povo grande em que almas pequenas debitam palavras contra quem faz algo de diferente. Vou ficar por aqui antes que me nivele também por baixo.

terça-feira, outubro 04, 2011

Duda Guennes

"Caro Carlos Godinho, com um abraço pernanbucano do Duda Guennes, Lisboa 2003", foi assim que me autografou o seu livro "Meu Brasil Brasileiro". Só hoje falo dele, porque não valia a pena falar antes. Outros que o conheciam melhor fizeram-no primeiro e de certeza com mais profundidade. Admirava as suas crónicas no jornal "A Bola" que não deixava sempre de ler. Um pouco de humor nas nossas vidas, com aquele sotaque tropical, era terapia contra tanta coisa menos positiva do nosso dia-a-dia. Aproveitei para para trazer e reler o livro neste estágio. Mais um que se foi e esta era dos bons.

"Porque me ufano de ser brasileiro:
1.
2.
3. Porque o Brasil é a melhor de todas as "invenções" portuguesas, incluindo aí o bacalhau da Noruega."

In: "Meu Brasil brasileiro"

O primeiro dia

Este primeiro dia de estágio da selecção nacional ficou marcado inevitavelmente pelo pedido de dispensa, por motivos pessoais e particulares, de Danny, que foi aceite pela FPF. Uma concentração bem diferente das habituais, num local onde já realizaram outros estágios desde 1998, com excelentes condições de trabalho. Uma concentração também diferente porque a grande maioria dos jogadores chegam dos mais diversos pontos da Europa, de Espanha a Inglaterra, da Rússia à Turquia, num movimento de jogadores impensável há alguns anos atrás, que torna cada vez mais complicada uma logística já muito marcada pelo mediatismo que rodeia a grande maioria dos jogadores. Foi o primeiro treino observado por algumas dezenas de adeptos algarvios e a partir de hoje entra-se no período mais importante de preparação para o jogo com a Islândia.

segunda-feira, outubro 03, 2011

Torneio de Limoges

Os jovens jogadores da Selecção Nacional "Sub/19" partem amanhã para Limoges onde irão disputar um torneio internacional de preparação para o 1º torneio de apuramento da UEFA da categoria. O calendário é o seguinte:

5.10 - 15.00 h - Portugal/Ucrânia
7.10 - 15.00 h - Portugal/Inglaterra
9.10 - 19.00 h - Portugal/França

Esta equipa tem como seu jogador mais conhecido, Tiago Ferreira, que recentemente integrou a  Selecção Nacional "Sub/20" que esteve no Mundial da Colômbia, mas já tem vários jogadores, cerca de dez, com mais de duas dezenas de internacionalizações.

Moçambique e o hóquei em patins




Moçambique  tornou-se na grande surpresa do mundial de San Juan ao ter chegado às meias-finais e tendo perdido com a Espanha, no prolongamento, através do golo de ouro. Acabou por jogar com Portugal no apuramento para o 3º e 4º lugar e apesar de ter perdido com goleada nada retira ao seu brilhante desempenho. No entanto, Moçambique, apesar de ter conseguido o seu melhor resultado enquanto nação independente, tem uma enorme tradição na modalidade e foi  com moçambicanos que a selecção nacional de Portugal teve um dos seus períodos de ouro. Faz parte da história da modalidade terem existido selecções nacionais maioritariamente compostas por moçambicanos de origem portuguesa, Carrelo, Fernando Adrião, Velasco, Moreira e Bouçós, entre outros, foram os nomes mais conhecidos. Por isso não se estranha que hoje Moçambique consiga estar onde está, com a história e tradição por seu lado, com jogadores que jogam em Portugal e com um seleccionador português, tem tudo para no futuro continuar no topo. Para já será cabeça-de-série no Mundial de 2013, que terá lugar em Angola. A modalidade tem como seu expoente máximo países que falam espanhol e português, Espanha, Argentina, Portugal e Moçambique.

domingo, outubro 02, 2011

Os treinadores

Cada vez mais, os treinadores de futebol ganham mais espaço e importância no jogo de futebol. A herança que gente como Rinus Michels e Brian Clough deixou para o esporte atravessou as décadas, e continua inspirando os novos profissionais a alcançarem novos patamares em termos de filosofia de trabalho e conhecimento tático. Também é verdade que, paralelamente à ‘espetacularização’ do futebol, alguns treinadores têm se consagrando mais pela imagem que criam de si mesmos do que aquilo que conquistam à beira do campo.Tanto é que um dos homens mais polêmicos do futebol dos dias de hoje não calça chuteiras. José Mourinho já provou sua capacidade como estrategista, pelos trabalhos que fez no Porto, Chelsea e Internazionale. Hoje no Real Madrid, o português mantém o traço folclórico que lhe é característico, talvez ainda mais acentuado, mas não justifica essa atitude em títulos. A cada derrota para o Barcelona, Mourinho fazer troça dos rivais a analisar criticamente o porquê da equipe sair com um resultado desfavorável. Isso quando não resolve comprar as brigas entre jogadores, como ocorreu na última Supercopa Espanhola.Ao mesmo tempo, o extremo oposto ao português também é válido. Tite, com seu discurso politicamente correto e português impecável, acaba se destacando mais por um jeito caricato do que por aquilo que tem feito no Corinthians, que vê seu rendimento cair rodada após rodada. Se, após um início empolgante em Caxias e Grêmio, se imaginou que ele fosse se tornar um dos grandes do futebol brasileiro, hoje a realidade não corresponde em nada àquele pensamento. Ao mesmo tempo, pertence à escola do discurso vazio de conteúdo, que tem em Paulo Autuori sua máxima expressão.
Essa imagem que os técnicos criam para si mesmos também, embora seja difícil avaliar a intensidade, dificulta uma renovação de ideias. Felipão e Luxemburgo, multicampeões no passado recente, enfrentam uma seca de conquistas que parece longe de terminar. Ao mesmo tempo, Arséne Wenger, o ‘homem do futuro’, enfrenta sua maior crise em 15 anos de Arsenal, sendo forçado a repensar toda sua política de transferências.Em meio a tudo isso, surge uma novidade dentro do mercado, praticamente uma homenagem às antigas gerações de comandantes da casamata. Em sua curta carreira de treinador, Josep Guardiola não apenas levantou taças, mas continua contribuindo com inovações táticas, prospecção e formação de jovens atletas. Poderia se esperar que o chefe do Barça fosse mais um excêntrico do reservado, porém o que ocorre é justamente o contrário. Pep preza pela competência em detrimento de um carisma exagerado, e talvez esteja aí o seu grande trunfo.Uma análise dessas seria, provavelmente, motivo de deboche para um Mourinho. Talvez seja por isso que ele não saiba por que não consegue vencer o Campeonato Espanhol e a Champions League.

Um artigo  de Matheus Harb no www.goal.com, arrasador e exagerado para alguns treinadores, particularmente para Mourinho. O jornalista diz que a estratégia de Mourinho não justifica a sua atitude em títulos. Não sou advogado do técnico português mas um texto desta natureza é mesmo forçado e pouco sério. Não justifica em títulos? Pode contestar-se as suas opções técnicas e estratégicas com algum "folclore" à mistura, mas de facto quanto a títulos é ridículo dizer-se que não existem. Mesmo em relação a outros técnicos a sua análise é muito pouco séria e profissional. Se todos os grandes técnicos ganhassem sempre os outros desistiriam. Para se fazer a apologia de Guardiola não se necessita de arrasar todos os outros.

Guarda-redes



Fernando Guerra, ontem, no jornal "A Bola"' abordou a convocatória de Beto, numa análise que obviamente não contesto resultante da actual realidade do nosso futebol, neste caso dos guarda-redes. É claro para todos que conhecem essa realidade que jogadores com qualidade para esta posição não têm nascido com grande regularidade, e dos que existem, são muitos os que não jogam.  Dos guarda-redes que estiveram no Mundial da África do Sul, só Beto joga, e mesmo assim somente após se ter transferido para o Cluj, Daniel Fernandes é suplente de Beto no Cluj (?) e Eduardo é suplente no Benfica. Dos jovens, em Portugal, o único que joga é Rui Patrício, e do passado recente de convocatórias, Ventura ainda não jogou esta época. No estrangeiro, com alguma experiência de selecções só Mário Felgueiras, no Brasov, na Roménia, se encontra a jogar. Para se compreender melhor estas dificuldades, os dois guarda-redes que jogaram na selecção "Sub/21", contra a Moldávia e França, em Setembro, Anthony e Cristiano, respectivamente do Lyon e do Valência, estão ambos lesionados, tendo sido convocados Mika, do Benfica e Luis Ribeiro, do Sertanense, ambos suplentes nos seus actuais clubes e que não jogam desde o Mundial da Colômbia. Não está fácil a vida para os guarda-redes portugueses nem naturalmente para os seleccionadores nacionais. Sei perfeitamente que o nosso universo de opções é, sempre foi, pequeno, não se comparando com outros países, mas de facto nesta posição vivem-se actualmente bastantes dificuldades. Felizmente que nos escalões de formação existem alguns jovens com valor para ajudarem a resolver esta questão a curto prazo.


sábado, outubro 01, 2011

A (de)pressão


Ontem vi uma entrevista na CNN acerca do lançamento de um livro sobre Robert Enke, antigo guarda-redes do Benfica, que se suicidou há cerca de dois anos. Ronald Reng, autor do livro "A life too short - the tragedy of Robert Enke", falou pouco, mas bem, sobre os efeitos que a depressão pode exercer sobre qualquer pessoa e neste caso concreto sobre um futebolista. Pequenos sinais, ao longo dos tempos, que vão parecendo habituais e logo normais, dão a entender que há algo mais mas que quase sempre, infelizmente, passam despercebidos, mesmo aos que estão mais próximos. E foi vendo esta entrevista que me lembrei de que ainda somente há dois dias escrevi aqui sobre Breno, o jovem brasileiro que alegadamente incendiou a sua casa e se encontra preso na Alemanha e do facto do seu advogado ter afirmado que o jogador "precisava de ajuda", não de estar preso. 

Actividades

Foto: Francisco Paraíso

Foram divulgadas ontem as convocatórias das selecções nacionais "AA" e "Sub/21", com vista aos duplos confrontos Islândia/Dinamarca e Polónia/Rússia. Jogos difíceis, complicados, que serão a sequência final no nosso grupo de qualificação para o Euro 2012 e nos "Sub/21", dois grandes testes que poderão dar já uma imagem do futuro no nosso grupo para o Euro 2013. Ninguém pense que o jogo com a Islândia será fácil e até haver uma diferença de golos a equipa da grande ilha atlântica do norte da Europa irá fechar-se, tentando adiar uma vitória de Portugal e procurando uma surpresa. A Islândia tem como base uma jovem equipa, presente no último euro de "Sub/21", em que na sua fase de qualificação eliminou a poderosa Alemanha. São jovens desejosos de mostrar serviço pelo que todos os cuidados serão poucos. Quanto à Polónia "Sub/21", apesar de ter perdido em casa com a Rússia é sempre uma equipa fisicamente poderosa embora os nossos jogadores tenham grandes ambições nesta competição. Finalmente convém salientar que ambas as selecções necessitam de apoio do público desejando-se por isso duas excelentes assistências.