Se em cima da bicicleta todos sabemos que ele é um campeão, convém ler esta entrevista para perceber que também o é mesmo que não venha a vencer o Tour.
Depois de quatro anos volta a descobrir o Tour. Mudou muito?
Não. Continua a ser a jóia da coroa, o acontecimento mais importante do ciclismo. E, com todo o respeito, o Tour é provavelmente grande de mais para o ciclismo. O Tour está aqui [mostra a mão direita] e os outros eventos estão bem abaixo [baixa a mão violentamente]. Este tipo de diferença não é muito saudável. Mas, enfim, este ano o Tour vai ser formidável, interessante do princípio ao fim.
O que é que o entusiasma mais no Tour?
Há muitas chegadas interessantes. Mesmo o contra-relógio por equipas [em Montpellier, a 7 de Julho] é emocionante. E depois há o Ventoux [a 25]?
Fez o reconhecimento das etapas alpinas, dos circuitos cronometrados (Mónaco, Montpellier e Annecy), mas não do Ventoux. Porquê?
Conheço-o quanto baste.
Qual a sua fasquia mais alta em termos de resultados neste Tour?
Isso depende da equipa. Se o Alberto [Contador] for super, corro por ele. A minha posição na classificação não é importante. Estou em boa condição física, mas é preciso respeitar a equipa. Em termos pessoais, ficaria contente se ficasse nos primeiros 3 ou 5 lugares. Não é forçoso ser eu a ganhar. Já provei que era um grande corredor. Este ano também. Não é assim tão fácil fazer o que fiz este ano. Sabe, faço-o por prazer. Não tenho mais nada a provar. Se um dia estiver farto, mesmo durante o Tour, volto para casa sem qualquer problema.
Considera que já ganhou a aposta?
Na perspectiva da fundação, sim, já ganhei. É uma vitória. Para além de todas as expectativas. Para a minha credibilidade enquanto corredor, mesmo que não ganhe o Tour, nem o Giro... sim, penso que também é uma vitória."
Não. Continua a ser a jóia da coroa, o acontecimento mais importante do ciclismo. E, com todo o respeito, o Tour é provavelmente grande de mais para o ciclismo. O Tour está aqui [mostra a mão direita] e os outros eventos estão bem abaixo [baixa a mão violentamente]. Este tipo de diferença não é muito saudável. Mas, enfim, este ano o Tour vai ser formidável, interessante do princípio ao fim.
O que é que o entusiasma mais no Tour?
Há muitas chegadas interessantes. Mesmo o contra-relógio por equipas [em Montpellier, a 7 de Julho] é emocionante. E depois há o Ventoux [a 25]?
Fez o reconhecimento das etapas alpinas, dos circuitos cronometrados (Mónaco, Montpellier e Annecy), mas não do Ventoux. Porquê?
Conheço-o quanto baste.
Qual a sua fasquia mais alta em termos de resultados neste Tour?
Isso depende da equipa. Se o Alberto [Contador] for super, corro por ele. A minha posição na classificação não é importante. Estou em boa condição física, mas é preciso respeitar a equipa. Em termos pessoais, ficaria contente se ficasse nos primeiros 3 ou 5 lugares. Não é forçoso ser eu a ganhar. Já provei que era um grande corredor. Este ano também. Não é assim tão fácil fazer o que fiz este ano. Sabe, faço-o por prazer. Não tenho mais nada a provar. Se um dia estiver farto, mesmo durante o Tour, volto para casa sem qualquer problema.
Considera que já ganhou a aposta?
Na perspectiva da fundação, sim, já ganhei. É uma vitória. Para além de todas as expectativas. Para a minha credibilidade enquanto corredor, mesmo que não ganhe o Tour, nem o Giro... sim, penso que também é uma vitória."
Toda a entrevista aqui em http://www.ionline.pt/
Por lapso, bem anotado por um comentário, não referi a presença no Tour de France, do ciclista português Rui Faria da Costa que corre pela equipa francesa "Caisse d'Épargne". Está feito o registo merecido.
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