Cresci com a ideia e convicção que do outro lado do Atlântico Norte, só existiam imperialistas e gente que lançava o mal por todo o mundo. Hoje espanto-me com o que vou lendo e ouvindo acerca de Obama um homem e político único e diferente do que já vimos em qualquer momento da nossa história comum. Não é no entanto sobre ele que coloco este post, transcrevendo um pedaço de texto de uma entrevista que li no Público:
"Este livro é sobre como vejo os desafios que temos de enfrentar. Temos de encontrar uma maneira de conseguir um acordo global em matéria ambiental e energética. Temos de encontrar forma de atenuar os aspectos nagativos da globalização, que, para mim, se traduzem no no aumento crescente do fosso entre ricos e pobres. Há hoje menos gente pobre no mundo mas esse gap aumentou, e penso que isso é muito negativo. Temos de descobrir a forma de chegar a um acordo sobre a não profliferação nuclear e temos de combater o terrorismo sem criar mais terroristas."
Este texto poderia ser de um qualquer dirigente do BE ou do PS de esquerda, mas não é, pertence a Madeleine Albright, antiga Secretária de Estado de Bill Clinton, numa entrevista concedida a Teresa Sousa e publicada ontem no Público. Para reflexão da nossa classe política agarrada à pequenez das suas ideias.
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