Para alguns clubes, a semana que hoje se inicia, será a de todas as decisões. Subidas, descidas, classificações de honra, para alguns, será o tudo ou nada. Estão em causa os treinadores, dirigentes e jogadores. O que se espera e deseja é que tudo decorra dentro da normalidade desportiva. Como sempre, vão surgir as mais diversas especulações e pressões. Como sempre, uns vão chorar, outros sorrir. Tudo isto, porém, são as regras do jogo. Alguém tem de ganhar e alguém tem de perder. Encarar este momento com normalidade é o que define a cultura desportiva dos povos, entre aqueles que reagem como se o mundo terminasse, usando por isso, todos os meios ao seu alcance para inverter o que desportivamente e legalmente não seria possível e os outros que aceitam com naturalidade os resultados obtidos dentro dos recintos desportivos sem usarem outras armas que não o treino e o trabalho. Estou do lado destes últimos.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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