Aí está o "Chefe" da nova geração de treinadores. Depois de tantos nomes de vanguarda a liderar o futebol europeu, eis que surge de levezinho, um jovem de 38 anos, chamado Joseph Guardiola. Jogava, e bem, ainda há pouco tempo. Depois de uma experiência na equipa B do Barcelona, passou para a equipa principal e no seu primeiro ano ganhou tudo o que havia para ganhar. Afinal é ou não importante ter-se experiência? Parece-me que sim, mas neste caso, confirma-se mais uma vez, que não há regra sem excepção. Suceder a Alex Ferguson é uma tremenda honra. Guardiola tem acima de tudo carácter e personalidade e não necessitou de pisar, nem agredir ninguém, para atingir o "céu" no futebol. Foi companheiro de Luís Figo e encontra-se entre os seus maiores amigos, tendo jogado em Portugal, pelo menos uma vez que me lembre, num dos jogos "All Stars" da Fundação Luís Figo. Recordo desta Champions a imagem de Guardiola pondo o braço sobre Guus Hiddink, enquanto decorria o célebre jogo Chelsea/Barcelona. Não me lembro de alguma vez ter assistido a tal durante um jogo de futebol.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário