Terminou o estágio da Selecção e quase em simultaneo foi anunciada a convocatória para os jogos com a Albânia e Estónia. Se em relação ao primeiro os trabalhos decorreram normalmente, em relação á convocatória ganhou realce a chamada de Luís Boa Morte, o que não acontecia desde 2006. Este jogador, a exemplo de Pauleta, nunca jogou na Liga portuguesa, tendo-se destacado em Inglaterra, nomeadamente ao serviço do Arsenal, Fulham e actualmente no West Ham. Em 1 de Janeiro 2005 assisti a um jogo Fulham/Crystal Palace, e tive a oportunidade de constatar como era querido pelos adeptos do seu clube. Nessa altura falava-se com insistência na sua contratação pelo Newcastle e à saída do estádio, após o jogo, uma pequena multidão esperava-o na tentativa de o convencer a ficar em Craven Cottage. Ficou, talvez porque o coração, na altura da decisão, tenha falado mais alto. Viria a sair mais tarde, mantendo-se no entanto em Londres, assinando pelo West Ham. Na Selecção Nacional, por uma razão ou outra, nunca terá sido muito feliz. Talvez, quem sabe, ainda vá a tempo. Merecia que isso acontecesse!
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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