Caro Ricardo, uma das nossas características mais negativas, enquanto povo, é termos a memória curta. Não é pelas palavras de um qualquer Lopera de mau feitio e carácter, mentindo descaradamente sobre a tua atitude no seu clube durante a última época, que vai pôr em causa o que sentimos por ti e pelo que fizeste ao serviço da Selecção Nacional. Sei bem o que sentias quando eras convocado, reagindo sempre de cada vez como se fosse a primeira, e a alegria com que retribuias o fax da convocatória. Fizeste parte de uma geração que contribuiu para momentos inesquecíveis da Selecção e eras um forte e amigo companheiro de toda a gente do staff. Apesar de não mais teres sido convocado, continuas a ser praticamente o único a telefonar e a desejar felicidades antes de cada jogo, manifestando a certeza na nossa qualificação. Não eras obrigado a fazê-lo e ninguém to censuraria por não o fazeres, mas aí marcas a diferença. Os tempos hoje são tão diferentes, mas acredita que muita gente no nosso País, estou certo que a maioria, jamais esquecerá aqueles momentos fantásticos de 2004 e 2006 para os quais contribuiste de uma forma decisiva, apesar de poder haver alguns portugueses, os da memória curta, que não reconheçam o papel que desempenhaste nesse período. Por isso vai daqui um forte abraço de solidariedade.
Grande verdade por si escrita.
ResponderEliminarO Ricardo foi sem duvida protagonista de grandes momentos na nossa selecção e era sem dúvida dos jogadores mais próximos de todo o staff.
Grande Abraço para ele, que deve de estar a atravessar um mau momento como profissional de futebol.
Nao posso acrescentar muito porque muito fez para o futebol da Seleccao.
ResponderEliminarSó mais uma coisa: obrigado pela camisola do jogo contra a Inglaterra!
Muita sorte para o futuro. Tenho a certeza que superá esta fase e volterá a ter a sorte que merece.
Um abraco