Uma das razões pelas quais se vivia de maneira mais equilibrada antes de Bosman era a via aberta que os clubes pequenos tinham para o dinheiro, sustentados na regra que impedia os maiores de inscrever mais de três jogadores estrangeiros. Como os restantes seriam forçosamente nacionais e os únicos que os possuíam eram os outros clubes da terra, as receitas (magras, porque ainda não tinha havido o boom das televisões) desciam sem remédio pela cadeia alimentar e iam sendo repartidas. Portanto, portugueses são dinheiro. Ou melhor, eram."
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
sábado, agosto 01, 2009
Estrangeiros - 2 -
"É claro que se agora há tão poucos futebolistas nacionais na Liga talvez seja porque os sindicatos, instrumentalizados pelos empresários, batalharam por uma coisa chamada Acórdão Bosman, que permitiu justamente aos clubes empanturrarem-se de estrangeiros, livres de quaisquer limitações, mas esse é só outro dos paradoxos da actividade sindical no futebol. Interessa mais notar que agora Joaquim Evangelista está certo: seria saudável aumentar o número de portugueses. Não por causa de uma poesia nacionalista qualquer, mas pelos únicos motivos realmente santos: os económicos.
Um artigo curioso de José Manuel Ribeiro, no "Jogo" de ontem, sobre o tema em referência e surgido após intervenção do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário