Li e não gostei da entrevista de Sérgio Conceição. Do conteúdo e da forma. Não tenho qualquer problema pessoal ou profissional com este dedicado e impetuoso ex-internacional, e se o visse hoje, dir-lhe-ia exactamente o que estou aqui a escrever. É fácil falar desta maneira e é um velho hábito português, dizer mal sem hipótese de defesa para quem é atacado. Lavar roupa suja na praça pública é lamentável. Toda a razão que poderia eventualmente ter, e não a tem, perdeu-a, quando entrou pelo caminho do insulto. Poderia seguir o mesmo caminho e, por exemplo, entre tantos, falar e explicar por que se usava a expressão "síndrome do colete" irónica e gozada no seio da selecção do Euro 2000. Por isso, citar agora Humberto Coelho, é realmente de um oportunismo enorme. Será que o Sérgio perdeu a memória e a noção da realidade? Não acredito. Deve haver outras razões. Finalmente, dizer-se que Scolari preferia os jogadores Nike em detrimento dos da Adidas é hilariante. Deve estar a referir-se ao Luís Figo. Só pode! E aí, meu amigo, conhecendo todo o processo, é comparar o incomparável. De tudo o que ele disse só estou de acordo numa coisa, que a Selecção do Euro 2000 era fantástica e talvez a melhor dos últimos trinta anos.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
fiz o mesmo
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