Ao ver as imagens da chegada a Lisboa da equipa do Sporting , após eliminarem o Twente, notei como é ténue a separação entre o sucesso e o insucesso e a correspondente fina linha que separa o carinho do insulto. Não foram estes mesmos atletas e técnicos que tão maltratados foram após o jogo de Munique, há uns meses atrás? Por isso torna-se necessário que os comentários públicos sobre estes assuntos sejam balizados com alguma ponderação. Ninguém perde porque quer, todos pretendem sempre ganhar. Em cada caso só um vence. É também chegado o momento de os sportinguistas terem um pouco mais de paciência e atenção para com Rui Patrício, dada a sua idade e natural falta de experiência, mas que revelou um querer, vontade e determinação que só está ao alcance de alguns. E quem isto diz é alguém que está fora do universo dos clubes, Sporting incluído.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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