Novo dia, novas actividades, com o ritmo do país onde nos encontramos, ou seja, bastante cedo. Seis e trinta da manhã e já esta cidade fervilha. Para nós, reunião na SAFA (South Africa Fottball Association), moderno edifício, gente muito jovem em grande actividade, com o Presidente do Comité Organizador, Danny Jordan e ainda um encontro informal com um amigo de longa data, Carlos Alberto Parreira, Seleccionador da África do Sul. Carlos já vão três. Jornada de cortesia e de aproximação ao verdadeiro poder do torneio. Ao almoço, encontro com elementos da comunidade portuguesa, incluindo um membro do corpo diplomático. Estratégias de aproximação aos portugueses da África do Sul (quinhentos mil?) e também para apoio a algumas das nossas pretensões. De seguida visita a novos locais e diversas abordagens sobre distâncias entre diversos hotéis e campos de treino, bem como verificação de alterações necessárias em alguns locais que serão as nossas opções. Cada federação tem direito a três opções de locais para estágio que serão mantidas pelo menos até ao sorteio. Hoje, pelas oito horas da manhã, partida de avião para Blomfontein, para novas visitas.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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