Coração grande mas sempre ao pé da boca. Voluntarista, dedicado, teve enormes dificuldades na sua vida pessoal com a morte de familiares queridos. Revoltado, talvez por isso, nunca foi muito feliz nas diversas selecções nacionais. Apontou sempre o dedo, acusador, aos diversos treinadores nacionais, o último dos quais a Luiz Felipe Scolari, que o foram afastando de algumas das diversas fases finais onde a sua geração esteve presente. O melhor momento da sua carreira com a camisola das quinas viveu-o no Euro 2000. No entanto, e na fase de preparação, lembro-me de uma pergunta de um jornalista após um jogo em Paris: " Sérgio, pelos seus gestos demonstra que está aborrecido pelo facto de não ter sido titular?", resposta pronta, "Não estou aborrecido com ninguém em especial, estou aborrecido com o mundo". Terminou agora a sua atribulada, mas importante, carreira. Começa uma nova fase como dirigente.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Desejo-lhe toda a sorte do Mundo,apesar de achar que podia ter feito algo mais no futebol,não fosse o tal estilo irreverente.
ResponderEliminarvi algumas novidades esmiuçadas aqui http://visaodemercado.blogspot.com/
ResponderEliminarFoi um excelente jogador que na sua altura de facto não tinha lugar no 11, mas hoje outro galo cantaria. A sua rebeldia nunca o ajudou, claro.
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