quarta-feira, dezembro 16, 2009

No melhor pano cai a nódoa

O meu amigo Paulo Futre tem-se desmultiplicado ultimamente em declarações sobre os mais diversos assuntos, a última das quais, anteontem, sobre os jogadores "nacionalizados", que foram registadas com atenção, dado que vêm de alguém que viveu a Selecção Nacional no seu interior e que foi um atleta de enorme qualidade. Qual não é agora o meu espanto quando li que o seu filho, Fabio, pode vir a jogar pela selecção espanhola e que se sente "tão espanhol como português". Acho perfeitamente normal que assim aconteça e não entendo que a selecção espanhola se sinta desvirtuada se o jovem optar por a representar, como também não acharia o contrário se viesse a optar por Portugal. Sinais dos tempos para os outros mas também para nós próprios. Não atires pedras aos telhados dos outros quando os teus são de vidro.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deve limitar o número de nacionalizados a alinhar pela selecção, defende o internacional Paulo Futre, em alusão a Deco, Pepe e mais recentemente Liedson.

Em entrevista à Agência Lusa, Paulo Futre disse ter seguido atentamente o debate sobre a chamada do luso-brasileiro Deco, mas avisou temer a descaracterização da selecção, caso se continue a apostar em jogadores nacionalizados. "Daqui a 10 anos, talvez não haja um português dentro da selecção, caso se continue com esta política. Eu acho que tem de haver um limite, seja de três ou de quatro jogadores", avisou Paulo Futre, apelando aos responsáveis pela FPF. Presente no Mundial do México, em 1986, e perto das 50 internacionalizações, Paulo Futre recordou o exemplo da selecção de futsal italiana, formação na qual apenas o guarda-redes é, de facto, nascido em solo transalpino. "Vamos ter cuidado com isto. Aviso a FPF para colocar já um limite no número de jogadores nacionalizados", assumiu.

Tiene 19 años y juega en el Atlético C

Con doble pasaporte, no descarta jugar con España • El cuerpo técnico completa el ensayo con la aportación de 17 canteranos

CIEN POR CIEN IBÉRICO

Paulo Futre, actual columnista de MARCA, está encantado con la progresión de su hijo dentro de la que fuera también su casa: “Ha ido subiendo poco a poco. Tuvo una lesión hace años y se le cortó la progresión, pero ahora se está haciendo un hueco”. Fabio tiene la doble nacionalidad. Nació en Madrid y no dudaría ni un segundo en jugar con La Roja en un futuro: “Mi hijo se siente cien por cien ibérico. Le da igual jugar con Portugal que con España. Si algún día llega a la elite, se pondría la camiseta del primero que le convocara. Se siente tan español como portugués”.

2 comentários:

  1. COncordo absolutamente. O Sr. Paulo Futre, como enorme jogador que foi, veio contradizer-se, o que não lhe ficou muito bem...

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  2. Realmente o Paulo Futre às vezes sai com umas tiradas que não lembra o Diabo.
    Mas esta de querer pôr um limte aos estrageiros na nossa Selecção concordo com ele,e ainda acrescento mais, que nunca concordei com chamadas de jogadores Brasileiros à Selecção.
    Na minha opinião,é apenas a minha,respeito a dos outros,só concordo com a chamada de jogadores que tenham feito a sua formação em Portugal,tipo um miudo que cá chegue com 9/10 anos com a Familia e tenha um percuso na formação de clubes em Portugal.
    Só espero que no Mundial 2o14 já só exista Pepe,pois os outros já não terão idade para essas caminhadas.

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