Regressado da África do Sul, deu para perceber enquanto por lá estive a intensidade do problema chamado apartheid que aquele país viveu durante bastante tempo. É evidente que a África do Sul é um país poderoso no ranking das nações e que a sua classe dirigente, com Mandela à cabeça, imediatamente percebeu que a saída dos brancos seria um problema para o país, lembrando-se concerteza das tragédias de Angola e Moçambique, como hoje novamente se comprova no Zimbawe. Não existem bairros de lata de brancos, mas já existe uma classe média negra com poder e a crescer. O que senti ao ver aqueles enormes bairros, como o Soweto - pensa-se que no seu interior vivem cerca de 3,5 milhões de pessoas - foi que ali está uma bomba poderosa, que precisa de ser despoletada. Esperemos que a África do Sul continue o caminho do desenvolvimento, para as minorias, mas também e sobretudo, para as maiorias.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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