Artigo interessante no ESPN.com.br da autoria de Marcos Caetano, que merece ser lido na totalidade. Está um pouco desiludido o Marcos!
Sei que é difícil discutir as regras de eleição e reeleição dos dirigentes, já que clubes e federações têm estatutos. Mas os estatutos não são maiores que a Lei. Se não é possível afastar os corruptos pelo estatuto que eles mesmos redigiram, vamos afastá-los através de uma devassa em suas contas pessoais. Sonegaram impostos? Não recolheram encargos? Basta aplicar a Lei: multas, processos, afastamento dos dirigentes, prisão dos dirigentes – e até a decretação de falência dos clubes. Sim, porque o futebol dos clubes deve ser gerido como empresa – e empresa quebrada deve ser fechada.
O apelo popular, que fez a glória do futebol, pode estar impossibilitando sua redenção. Isso porque, na visão errada de muitos governantes, é melhor não mexer com os clubes para não despertar a fúria dos torcedores – que também são eleitores. Essa visão é míope, e os países desenvolvidos estão cheios de exemplos em contrário. Não é incomum, na Europa, vermos dirigentes indo para o xilindró, sem que os torcedores se insurjam. O torcedor não é bobo, e sabe quem está destruindo o clube amado. Mesmo clubes que foram fechados, como a Fiorentina, ressurgiram com as mesmas cores e o mesmo nome, só que sob nova razão social, com novos e razoáveis estatutos e dirigidos por gente melhor. Os diretores da Fiorentina que faliu foram presos, mas os torcedores de Florença não ficaram sem time.
Se bons políticos quiserem salvar o futebol, têm que agir duro e logo. Será uma chiadeira danada, que nem quando colocamos um bando de siris para cozinhar na água fervendo com azeite. Mas, dos estertores dos cartolas que vampirizaram a grande paixão popular do país, ressurgirá um renovado futebol brasileiro. Um futebol pronto para dar espetáculos não apenas de quatro em quatro anos, nas copas do mundo, mas também aos domingos, para o pobre do torcedor – tão cansado de ser desrespeitado. Será que estou pedindo muito para 2010? Infelizmente, temo que sim.
O apelo popular, que fez a glória do futebol, pode estar impossibilitando sua redenção. Isso porque, na visão errada de muitos governantes, é melhor não mexer com os clubes para não despertar a fúria dos torcedores – que também são eleitores. Essa visão é míope, e os países desenvolvidos estão cheios de exemplos em contrário. Não é incomum, na Europa, vermos dirigentes indo para o xilindró, sem que os torcedores se insurjam. O torcedor não é bobo, e sabe quem está destruindo o clube amado. Mesmo clubes que foram fechados, como a Fiorentina, ressurgiram com as mesmas cores e o mesmo nome, só que sob nova razão social, com novos e razoáveis estatutos e dirigidos por gente melhor. Os diretores da Fiorentina que faliu foram presos, mas os torcedores de Florença não ficaram sem time.
Se bons políticos quiserem salvar o futebol, têm que agir duro e logo. Será uma chiadeira danada, que nem quando colocamos um bando de siris para cozinhar na água fervendo com azeite. Mas, dos estertores dos cartolas que vampirizaram a grande paixão popular do país, ressurgirá um renovado futebol brasileiro. Um futebol pronto para dar espetáculos não apenas de quatro em quatro anos, nas copas do mundo, mas também aos domingos, para o pobre do torcedor – tão cansado de ser desrespeitado. Será que estou pedindo muito para 2010? Infelizmente, temo que sim.
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