Neste nosso mundo já não é muito habitual ver processos como o de Aminetu Haidar. Pessoas capazes de lutar até à morte por princípios em que acreditam, quase que faziam parte de um passado relativamente ainda próximo. A actual sociedade da comunicação mais preocupada com as crises, financeira, de saúde e outras, deixou de ser palco para os heróis dos princípios. Aminetu Haidar, felizmente, fez-me lembrar que há outras coisas além do BPP, do BPN, do desemprego e de tanta outra coisa negativa, dando vontade e gosto de voltar a ver as pessoas a lutarem por causas. Como as de Copenhaga por exemplo, que agora não podem ser acusadas de serem manipuladas por Moscovo, dos outros tempos. Renasce a esperança.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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