O treino de domingo, para os jogadores que não actuaram de início anteontem, realizou-se no complexo desportivo do Dragor, situado perto do aeroporto de Copenhaga. Este pequeno clube de aldeia, possui vários campos de futebol e tem centenas de jovens praticantes. Sorridentes, felizes, educados e muito alegres, esperaram pacientemente a Selecção Nacional para tocarem nos jogadores e pedirem autógrafos. Os jogadores que iniciaram o jogo com a Dinamarca, tiveram uma sessão nas piscinas do complexo do Dgy-Byen, perto do hotel. Esta fantástica instalação, que possui ainda um pavilhão, várias piscinas para crianças e bebés...hotel e salas de conferência, proporcionou o trabalho de recuperação física dos nossos atletas. A questão que eu quero colocar face a estas condições que desfrutámos hoje, é qual será a razão porque no nosso País, nós e os nossos filhos, não temos acesso a estes meios? Com aquilo que descontamos mensalmente não haveria possibilidade, e o direito, de termos as mesmas condições de vida que os dinamarqueses? Teremos de estar eternamente na cauda da Europa?
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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