Costuma-se frequentemente dizer mal dos adeptos dos clubes, ou melhor daquilo a que se chama claques, e, na maioria dos casos com razão, dado o comportamento anti-social que muitas têm. No entanto é justo referir-se o amor que muitas destas pessoas manifestam aos clubes e às selecções nacionais. Veja-se este exemplo do chefe da claque do SC Braga:
O espírito que se vive dentro de uma claque é muito particular. Por vezes agressivo. O que é ser um Ultra?
Ser Ultra é uma forma de vida. É fácil ser dos clubes que ganham. Eu nunca vi o Braga a ganhar, mas vou ver antes de morrer, tenho a certeza. E na sexta-feira [hoje] lá vamos nós para Olhão, muitos são pais de família e trabalham, e mesmo assim, no final do dia vão fazer oito horas de viagem num carro só para ver o Braga jogar. É normal que muitas pessoas não compreendam o espírito. Só quem está dentro é que sabe. Uma claque é uma família. Eu tenho o símbolo do grupo tatuado na perna direita, por cima do tendão de Aquiles. Mas vou fazer o símbolo do Braga ainda antes do final do ano.
Acompanha os jogos todos do Braga?
Todos. Se falhar um, já é muito. Uma vez, em 2004 ou 2005, já não me lembro bem, eu e mais três amigos partimos à aventura, fomos para a Escócia. Não conhecíamos nada, e naquele tempo ainda era tudo mais difícil, não havia GPS, só mapas de papel. Não sabíamos sequer quanto custava a travessia do canal da Mancha. Chegámos lá falidos, tivemos de pedir dinheiro aos jogadores do Braga para voltar para Portugal [risos]. Mas claro, há jogos que marcam mais do que outros, especialmente os que ganhamos. Investimos todas as nossas economias pelo amor ao nosso Braga e já fizemos viagens que custaram 500 euros e outras mil. Já fomos à Suécia de carrinha, de autocarro à Itália, de carro à Holanda, e a muitos outros sítios.
Ser Ultra é uma forma de vida. É fácil ser dos clubes que ganham. Eu nunca vi o Braga a ganhar, mas vou ver antes de morrer, tenho a certeza. E na sexta-feira [hoje] lá vamos nós para Olhão, muitos são pais de família e trabalham, e mesmo assim, no final do dia vão fazer oito horas de viagem num carro só para ver o Braga jogar. É normal que muitas pessoas não compreendam o espírito. Só quem está dentro é que sabe. Uma claque é uma família. Eu tenho o símbolo do grupo tatuado na perna direita, por cima do tendão de Aquiles. Mas vou fazer o símbolo do Braga ainda antes do final do ano.
Acompanha os jogos todos do Braga?
Todos. Se falhar um, já é muito. Uma vez, em 2004 ou 2005, já não me lembro bem, eu e mais três amigos partimos à aventura, fomos para a Escócia. Não conhecíamos nada, e naquele tempo ainda era tudo mais difícil, não havia GPS, só mapas de papel. Não sabíamos sequer quanto custava a travessia do canal da Mancha. Chegámos lá falidos, tivemos de pedir dinheiro aos jogadores do Braga para voltar para Portugal [risos]. Mas claro, há jogos que marcam mais do que outros, especialmente os que ganhamos. Investimos todas as nossas economias pelo amor ao nosso Braga e já fizemos viagens que custaram 500 euros e outras mil. Já fomos à Suécia de carrinha, de autocarro à Itália, de carro à Holanda, e a muitos outros sítios.
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