Li uma reportagem muito interessante no jornal “O Jogo”, de 22 de Junho, da autoria de Tiago Lemos, sobre Pepa, ex-jogador de futebol, 22 vezes internacional em diversos escalões, que aos 28 anos abandonou a prática da modalidade. Foi considerado o melhor jogador da final do Europeu de sub/19, no jogo com a Itália, que vencemos, em 1999, na Suécia. Foi esta aliás a nossa última vitória neste escalão. Jogavam nessa equipa entre outros, Moreira, Ricardo Costa, Miguel, Duda, João Paulo, Cândido Costa.
Começou a destacar-se como jogador do Benfica, lançado por Graeme Souness, tendo posteriormente andado por vários clubes até parar, após um calvário de lesões e com nove operações realizadas. Hoje está a iniciar a carreira de treinador.
“Arregacei as mangas, tirei dois cursos de treinador, acabei o 12º ano, fui a vários seminários e tirei um curso de informática. Entretanto, entrei para a faculdade, mas não sei se posso ir em frente com isso, porque é uma privada e não tenho possibilidades financeiras”, admite.
Mesmo com o aumento das qualificações, não vai ser esquisito na hora de escolher emprego. “Uma pessoa com necessidade faz tudo, até tirar cafés” admite, revelando que sonha editar um livro onde conte a sua história, para aqueles que estão a começar “saibam que o futebol não traz só facilidades”.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
sexta-feira, junho 26, 2009
Pepa - à atenção dos mais jovens
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Então onde está a solidariedade entre futebolitas Portugueses... entra a geração dos Ferraris, jet privados, meninas (meninos ?
ResponderEliminarférias tropicais, etc.. e os antigos jogadores como o Pepa que encontram sérias dificuldades em se re-adaptar a uma vida profissional que lhes permitam ganhar a sua vida honestamente ?
Será que a rica FPF não tem uns fundos postos de parte para financiar jogadores que não tiveram sorte na sua vida desportiva ?
Não sei se é a FPF ou o Sindicato de Jogadores que terão de fazer algo por estes casos. O que me parece é que os principais responsáveis são os clubes ao promover cedo demais, o estatuto de estrelas a jovens com talente mediano. Deviam preocupar-se mais em dar-lhes/obrigá-los a ter formação académica para que se possam defender quando pararem de jogar.
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