"...A paixão do futebol foi apropriada pelos interesses. E os apaixonados nem sabem as forças que os manipulam. Aliás, o seu papel no sistema não consiste em saber. Actualmente nem sequer é fundamental que vão ao estádio, de cachecol ao pescoço, sofrer com as peripécias do jogo, vibrar com as emoções da competição. Em casa, no sofá, de pantufas, em frente da pantalha, jogam-se tantos ou mais interesses que com as chuteiras nos pés."
João Paulo Guerra, Coluna Vertebral, aqui Diário Económico, 22 de Junho
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