Um avião com descolagem prevista para as 07.00, em Sarajevo , acabou por levantar às 09.25, devido ao intenso nevoeiro que se abateu sobre o aeroporto. Serajevo que nos habituámos a ver nas televisões pelas piores razões entre 1992/95, é uma cidade encravada entre montanhas sofrendo por isso os efeitos constantes do mau tempo. As colinas que rodeiam a cidade e onde durante a guerra se travaram violentas batalhas, encontravam-se já completamente brancas da neve. Tantas memórias negativas passam pelos nossos olhos quando se vêem prédios com marcas de milhares de balas que tanto sofrimento causaram aquele povo. As pessoas porém são simpáticas e agradáveis no contacto, especialmente os mais jovens. Há uma forte corrente de modernização e um esforço notório no sentido da integração na UE, mas ao falar da guerra e dos dos seus traumas, sente-se muita dificuldade em abordar essa questão. A Bósnia e os bósnios, seja qual for a sua orientação política, religiosa ou raça, merecem que o mundo faça alguma coisa por eles.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Realmente a 1º foto é um espectaculo,provavelmente nada comparado com a realidade vivida por essas gentes
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