Corria o ano de 1993, quando Portugal recebeu Malta no antigo Estádio do Bessa, no dia 19 de Junho. Na véspera, durante o treino oficial, alertei as pessoas da organização para o facto de o estádio não estar conforme o regulamento da prova, ou seja, ter todos os lugares sentados e numerados. Disseram-me que ninguém iria levantar esse problema. Na reunião técnica do dia seguinte, o delegado da FIFA, originário do Liechtenstein e presidente dessa federação, informou que após inspecção ao estádio, verificou a inexistência de lugares marcados e que se até à hora do jogo esse problema não estivesse resolvido não iria deixar entrar os espectadores informando ainda que a bancada de peão não poderia ser aberta. Bronca. Os responsáveis da organização do jogo, nomearam com urgência uma equipa para numerar e pintar os lugares e que começou a trabalhar cerca das 12.00 horas. O delegado só deixou abrir as portas após verificação de que estava tudo conforme o regulamento, e o peão manteve-se fechado. Parece uma história de ficção mas não é. Foi tal e qual assim. Como complemento desta história incrível, acabámos por visitar o Liechtenstein, em 15 de Agosto de 1995, em jogo de qualificação para o Euro 2000. O então estádio(?) só tinha uma pequena bancada e os jornalistas e espectadores ficaram instalados em cadeiras colocadas debaixo de toldos da Coca-Cola. Regulamentos diferentes, futebol diferente, histórias incríveis do passado.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
quarta-feira, outubro 14, 2009
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