

Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Mourinho não perdoa. Aí está de novo na crista da onda. Na foto, Berlusconi ainda ria. O pior foi no final.
Foto e notícia: www.gazzetta.it
Notícia e foto ESPN
Nas vésperas da Copa de 1990, o técnico Sebastião Lazaroni revelou seus dotes de actor, gravando um comercial para a FIAT. O texto acabou virando motivo de piada depois da desclassificação brasileira. O texto do comercial era esse:
'As pessoas correram para a nossa propriedade para se protegerem de gangues que as perseguiam. Como os perguidores não os apanharam, decidiram queimar tudo. O nosso edifício não resistiu', declarou Robertson, proprietário do hotel.
Uma pessoa morreu e 15 ficaram feridas.
Se a moda pega vai ser bonito. Até na Índia, do pacifista Ghandi, se chegam a extremos destes. Quando pensamos que já vimos de tudo, somos surpreendidos por estas tristes notícias.
"Acredito que nada duradouro pode ser construído a partir da violência." Mahatma Ghandi
L'Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano, prestou hoje homenagem ao senador norte-americano Edward Kennedy, que morreu terça-feira à noite, mas lamentou as suas "posições favoráveis ao aborto".
"Esteve sempre na primeira linha de batalhas como a da protecção dos imigrantes, o controlo de armas, o salário mínimo, mas infelizmente também tomou posições favoráveis ao aborto", refere l'Osservatore Romano.
Apesar de católico, Edward Kennedy apoiava desde meados dos anos 1970 o direito ao aborto.
O senador morreu terça-feira à noite vítima de tumor cerebral.
Perito do laboratório austríaco investigado por corrupção
"Matschiner admitiu recentemente à televisão alemã ARD que conseguiu corromper funcionários de vários laboratórios situados no Centro da Europa. Pagava a peritos corruptos quantias entre os 150 e os 500 euros. Informação que foi agora confirmada por Bernard Kohl, cuja carreira foi gerida por Matschiner e que, por doping, perdeu o terceiro lugar da classificação geral e o troféu de melhor trepador da Volta à França 2008.
“Matschiner tratava de que as nossas amostras fossem analisadas de uma forma que nos permitia saber até que ponto poderíamos ir [com o uso de dopantes] sem sermos apanhados. Dessa forma podíamos saber exactamente que dose usarmos à noite para não sermos apanhados no dia seguinte”, afirmou Kohl ao jornal ‘Kurier’, em declarações publicadas há pouco mais de uma semana."
Notícia DN
Como é que continuamos a acreditar em alguns desportos, e em alguns atletas, quando recebemos uma notícia deste tipo. Veja-se o estado a que chegámos no desporto internacional de alta competição. O doping, confirma-se mais uma vez, anda sempre à frente do anti-doping.
MP acusa ex-administrador do Supremo Tribunal
"Ricardo Campos Cunha foi acusado pelo DCIAP de dois crimes de peculato e 27 crimes de falsificação. Acusação diz que antigo administrador se apropriou de 344 mil euros."
Notícia DN
Mais um exemplo, entre tantos, que revela o estado a que alguns, infelizmente muitos, portugueses, vão chegando. Não se olha a meios para se atingir fins, ou seja, roubar o que é todos para proveito próprio. Se um conselheiro de estado se envolveu em escândalos como os que soubemos há bem pouco tempo terem existido, sem que se tivesse a coragem pública de o censurar, o que esperar de todos os outros que vêem na impunidade um caminho seguro para práticas criminais. A quem estamos entregues. Louve-se, neste caso, a agilidade da justiça.
«Penso que Mourinho poderia falar menos. Um muçulmano que pratica o Ramadão não fica debilitado fisicamente. O Instituto de Desporto e Medicina afirma que a estabilidade psicológica e mental pode mesmo dar um impulso extra aos atletas. E o Ramadão proporciona essa estabilidade.»"
Este assunto já fez correr muita tinta e não acabará aqui. Para mim, é claro, que um atleta mal alimentado, não poderá render o seu normal. Dizer isto aos membros deste religião parece contudo ser um crime. Aqui há uns anos - 2003 - Portugal jogou com o Kuwait, tendo esse jogo coincidido com o Ramadão. Na segunda parte do jogo, a maioria dos atletas dessa equipa não se mexia, e o treinador brasileiro, Paulo César Carpeggiani, particularmente, abordou-nos essa questão e a dificuldade que teria nessas situações. Falar no assunto é no entanto proibido.
"De acordo com o relatório financeiro do clube, na última temporada o Barça registou receitas na ordem dos 384,8 milhões de Euros, quase mais 25% do que no ano anterior onde tinha registado receitas no valor de 308.8 milhões de Euros. Ainda assim os custos operacionais do clube aumentaram quase 70 milhões de Euros, para os 362,4 milhões de Euros, uma subida considerável em relação a 2007/2008 onde havia registado custos no valor de 292,6 milhões de Euros.
Desta forma, o clube registou lucros operacionais de 22,4 milhões de Euros, mais 6,3 milhões de Euros do que no ano anterior, com o lucro depois de impostos a baixar para os 8,8 milhões de Euros, 1,3 milhões de Euros inferior ao da época transacta. De referir que o clube gastou em salário, cerca de 202 milhões de Euros, uma aumento considerável de cerca de 22% em relação aos 190 milhões de Euros gastos em 2007/2008."
http://www.futebolfinance.com/
Indiferente à polémica institucional que lavra o seu novo clube, Bruno China aterrou em Maiorca e diz desconhecer as declarações do seu novo técnico, frontalmente contrário à sua contratação. «Estou surpreendido, não sabia de nada. Falei com o Javier Asensio (conselheiro delegado do Maiorca) e foi ele que contactou com o Leixões. Se não confiasse em mim, a transferência não se teria concretizado.»
O ex-capitão do Leixões evitou polémicas à chegada e preferiu elogiar o novo clube. «Vir para o Maiorca era uma grande oportunidade que não podia deixar passar. É um bom clube em Espanha, com tradição e bons jogadores», comentou China à chegada."
Notícia "Maisfutebol"
O técnico a "ver navios" não augura grande futuro para o jogador português. Segundo outro jornal, o conselheiro delegado do Maiorca terá dito que "Bruno China em breve será internacional"...
"Um dia, numa estação de serviço de Joanesburgo, Caster Semenya quis ir a uma casa de banho para mulheres. Apontaram-lhe a de homens e ela teve de dizer: "Quer ver o meu sexo?" Não foi preciso, a determinação dela convenceu. Há dias, em Berlim, ela ganhou os 800 metros femininos num tempo fantástico. Desta vez, não chegou Caster dizer o que sempre diz, que é mulher, os responsáveis do atletismo mundial anunciaram que vão fazer-lhe testes médicos para confirmar o sexo. A vitória extraordinária lançou a dúvida sobre Caster: Vítor ou Vitória? Atirei-me às primeiras notícias com a gula natural pelo esquisito. Lembrei-me (mentira, um jornal lembrou-me) de Stalislawa Walasiewicz. Polaca, medalha de ouro nas Olimpíadas de 1932, onze recordes mundiais, emigrou para a América com o seu segredo. Sim, havia um. Em 1980, vítima em assalto a um banco, foi baleada e a autópsia revelou que era homem. Então, aplaudi: testes na Caster Semenya, já!, e quero saber tudo. Mas, agora, ouvi o pai: "Ela é a minha menina." Dei-me conta que se falava de uma menina (ou o que for) de 18 anos. Fiquei envergonhado, comigo e os patrões do atletismo. Que se façam os testes, mas discretos."
Ferreira Fernandes, no DN
Concordo com o jornalista, acontece é que já é tarde. A exposição e suspeição global a que Caster já foi sujeita, deve ser tremendamente frustante e traumatizante. Podia e devia ter sido feito de outra forma. Repare-se na frase do pai: "Ela é a minha menina". E se fosse com um de nós?
O futuro está aí. Neste aspecto ainda estamos a uns anos de distância. O futebol em Taiwan pode ser fraquinho, mas este estádio toma a dianteira mundial da inovação arquitectónica e ecológica.
Pela sua originalidade transcrevo um comentário de um adepto em lance.net. O português não é brilhante, mas neste caso pouco conta.
Raça e atitude a melhor contrataçao
Bom dia corinthianos e secadores de plantao.
A nova contrataçao do corinthians é uma bomba, nao é riquelme, nem defrederico e muito menos andrezinho, quem veio para o timao foi duas peças importantes que estavam emprestados desdo do dia 26 de julho. Entraram em campo ontem e revivemos a final da copa do brasil, quem nao se lembra do primeiro jogo em sao paulo, o jogo era tao corrido que as cameras de tv nao dava conta de acompanhar pelas laterais e isso aconteceu ontem, eu corinthiano achei que o time perderia pois estavamos desfalcados por essas duas peças e ontem entraram e detonaram o jogo.
O primeiro contratado foi a "ATITUDE" que teve os jogadores de se reunirem e acabarem com a palhaçada dos jogadores em campo e revivendo o orgulho de vestir a camisa do timao e a segunda contrataçao foi a "RAÇA" que o time teve em campo pois mesmo desfalcado, o inter jogou como time grande pois a maioria que estava jogando pelo inter são jogadores que facilmente estaria como titulares em grandes clubes, mas a RAÇA entrou em campo e destruiu o favoritismo do inter, que pela segunda vez entrou de salto alto, mas ate eu entraria, pois ninguem sabia que a RAÇA e a ATITUDE estavam em campo com o corinthians.
Boa corinthians voltamos a jogar bola nao por causa de um jogador ou dois, mas sim por causa de 11 jogadores pois para ter a raça e atitude em primeiro lugar tem quer ter trabalho em equipe
El entrenador del Inter de Milán, el portugués José Mourinho, no da por zanjado su enfrentamiento público con el seleccionador italiano, Marcello Lippi, de quien sigue defendiendo que no debería haber hecho un pronóstico sobre el próximo campeón de Liga en Italia.
Si ya el martes el portugués definió como una "falta de respeto" el hecho de que Lippi se decantara por la Juventus para ganar el próximo título liguero, Mourinho insiste ahora en comparar la actitud del italiano con la de otros seleccionadores como Fabio Capello (Inglaterra) o Vicente del Bosque (España).
"¿Capello en Inglaterra responderá con el nombre de un equipo a la misma pregunta? ¿Y Del Bosque en España? No creo, son demasiado inteligentes para hacerlo", añade en unas declaraciones que recoge la prensa deportiva italiana.
Con ese "inteligentes", Mourinho le devuelve la pelota a Lippi, quien, tras la queja expresada por el portugués, afirmó el mismo martes, horas después, que le creía "una persona más inteligente" como para interpretar de ese modo sus palabras.
Esta guerra parece no acabar
La última del seleccionador italiano fue reconocer la "experiencia de gestión mediática" del portugués, pero puntualiza que "los partidos no se ganan en los estudios de televisión o ante los micrófonos".
Y el portugués le devolvió la pelota: "No quería perder más tiempo respondiendo al seleccionador porque trabajo todos los días para mi club y, sobre el campo y los vestuarios, con mi equipo. No me paso el tiempo esperando a que haya un partido de vez en cuando", incidió el siempre mordaz entrenador.
In: A Marca
A troca de palavras entre José Mourinho e Lippi não acaba. Dá a sensação que os métodos que utilizamos em Portugal estão a saltar fronteiras...
"A presunção de inocência é o novo cabide onde os maus políticos penduram a sua falta de princípios éticos. A presunção de inocência serve em termos técnicos para colocar o ónus da prova do lado da acusação: é quem acusa que tem de provar a culpabilidade e não quem é acusado que tem de provar a sua inocência. Mas a presunção da inocência não serve de desculpa política para a inacção nem nos obriga a fechar os olhos aos indícios acusatórios. Aliás, se em Portugal - e em quase todo o mundo - existe prisão preventiva é porque se entende, e bem, que em determinadas situações há um tal acumular de provas que tudo aponta para a culpabilidade do acusado."
In DN de ontem, um artigo de João Miguel Tavares
Talvez assim fosse mais fácil exercer justiça. Se houvesse um pouco só de ética, os Pretos, Costas, Isaltinos, Felgueiras e tantos outros, de vários partidos, não estariam constantemente a rir-se de nós. Porque é isso que se passa, riem-se de nós.