segunda-feira, janeiro 11, 2010

Togo

Siphiwe Sibeko -Reuters
Obilale chega ao hospital em Joannesburgo
É lamentável que se continue a misturar política com este tipo de acontecimentos desportivos. A história lembra-nos casos anteriores de tragédias que poderiam e deveriam ter sido evitadas. O que se passou em Angola com a Selecção do Togo poderia ter redundado numa tragédia ainda maior, que mancharia definitivamente esta competição - colocando inclusivé em causa a sua realização - e a normal relação entre povos. Uma meia-dúzia de tresloucados tomou conta das notícias do mundo em poucos segundos com um acto perfeitamente desnecessário que deu origem a três mortes e a vários feridos. Se eventualmente pudessem ter alguma razão do ponto de vista meramente político, perderam-na nesses segundos fatídicos.


6 comentários:

  1. Foi pena isso acontecer,é lamentavel essa violênçia,e foi pena também a Selecção do Togo não ter viajado de avião como foi aconselhada.

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  2. Transloucados Camaradas ??

    Um pouco de historia sobre Cabinda no Wikipedia , versao Inglesa, visto a versao Portuguesa/Angolana ter sido politicamente adulturada.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Cabinda_(province)

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  3. Torturas Angolanas em Cabinda:
    http://www.hrw.org/en/news/2009/06/22/angola-stop-military-abuses-cabinda

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  4. Anónimos
    Podem ter muita razão sobre o ponto de vista político nas relações com o Estado de Angola. Nada justifica porém este tipo de actos sobre inocentes que nada, mas mesmo nada, têm a ver com o problema de Cabinda. Atacar jogadores de futebol desarmados parece-me um acto cobarde. Se queriam protagonismo internacional haveria concerteza outros meios, sem violência, para o fazer. Esta não é a solução.

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  5. Obviamente terrorismo não é uma solução para combater o TERRORISMO de Estado imposto desde 1975 pelo MPLA contra as populações de Cabinda que nunca se sentiram e nunca se sentirão Angolanos.

    O FLEC é um movimentos de libertação nacional como o foram o MPLA, FRELIMO, PAIGC, etc.. e apelidar de TRESLOUCADOS aos poucos que ainda resistem contra a tirania dos corruptos e caciques politicos em Angola ajuda pouco para se esclarecer as origens de um conflicto que infelizmente fez indirectamente vitimas inocentes no mundo de futebol internacional.

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  6. Anónimo
    Meu caro amigo, se dentro do autocarro fosse um amigo ou familiar seu talvez pensasse de maneira diferente. Continuo a dizer que atacar um autocarro de gente indefesa que está alheia ao problema existente, só pode ser um acto tresloucado. Como disse anteriormente, se tinham razão perderam-na nesse momento.Este não é o caminho. Até a guerrilha tem códigos de ética que deveriam ser cumpridos, como por exemplo não atacar pessoas indefesas e alheias ao conflito, como aconteceu neste caso. Não tomei o partido de ninguém, só classifiquei o acto. Foi da FLEC, mas se fosse de outra organização qualquer, para mim, teria a mesma classificação. Esta acção não deveria ter acontecido. Nunca.

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