Assisti há alguns dias a um programa na televisão sobre Joana Carneiro que me deixou impressionado. A jovem maestrina foi nomeada directora musical da Orquestra Sinfónica de Berkeley, nos EUA. Não é fácil encontrar no nosso país um exemplo como o dela, de perseverança, trabalho, dedicação e qualidade. Não é representativa das nossas qualidades musicais e está muito longe da grande maioria de nós o que merece o devido realce. Em Portugal é agora moda falar de cultura, organização ou qualquer outra coisa, sempre com a palavra excelência a terminar a frase. Joana não falou nunca de excelência, fez, trabalhou e conseguiu.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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