Quando vemos catástrofes deste tipo percebemos a relatividade da nossa vida. Num momento, bem, uns segundos depois, envolvidos num drama imenso que mata milhares e milhares de pessoas - saber-se-á alguma vez quantas? -. Não bastava a miséria atroz de um povo envolvido permanentemente em problemas graves, desde políticos, com ditaduras sangrentas, a outras tragédias, maioritariamente devido aos furacões, e ainda tiveram um problema desta intensidade. Falamos, no alto do nosso bem-estar, acerca da crise e dos nossos problemas, quando uma parte substancial do mundo vive na miséria. Quase sou levado a citar Saramago, em Caim, sobre a bondade do nosso Deus.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Tem sido um começo de ano amargo para muitos.Mais uma desgraça que qualquer um previa, mas ninguém desejaria.
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