São conhecidos por muita gente os pavores de alguns treinadores, dirigentes e atletas, pelas superstições envolvendo os hotéis. Eu conheço e já vivi muitos momentos saborosos com histórias envolvendo este assunto, que hoje à distância, me fazem sorrir. Por exemplo: quando preparava o jogo com a Holanda que se disputaria em Setembro de 2000, em Roterdão, na qualificação para o Mundial 2002, visitei vários hotéis na cidade, e como faço sempre, perguntava que equipas lá tinham ficado hospedadas e quais os resultados que tinham obtido. As respostas eram prontas e iam-me dizendo que tinham sido tais e tais e os resultados tinham sido sempre favoráveis à Holanda, ao Feyenoord, e durante o Euro 2000, às equipas adversárias. Na impossibilidade de utilizarmos o hotel que nos tinha servido de base para o Alemanha/Portugal, do Euro 2000, e já um pouco cansado e desiludido com a qualidade do que tinha visto, e também com a superstição a perseguir-me, perguntei a um amigo meu holandês onde tinha ficado a França quando jogou e ganhou a final do Euro. Descobri o nome e desloquei-me ao hotel indicado que ficava situado fora da cidade, numa zona industrial. Gostei do que vi, sobretudo da sua qualidade e tranquilidade e após a visita, decidi reservá-lo, depois de contactar telefonicamente o Seleccionador Nacional de então, António Oliveira, que me deu luz verde para o fazer. A Selecção Nacional acabou por realizar um dos mais extraordinários jogos dos últimos anos, tendo vencido uma estupefacta e siderada Holanda, por 2/0. Não acredito em bruxas e assombrações, pero que las hay, hay!
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Pois,eu tambem não acredito,mas António Oliveira tinha medo que se "pelava".
ResponderEliminarCésar, a superstição neste caso tocou-me a mim e não ao ex-Seleccionador Nacional. Eu é que não encontrava um hotel de qualidade onde a equipa que vinha de fora ganahasse. Aconteceu à França e mais tarde... a Portugal. Abraço
ResponderEliminarTambém acontece aos melhores.eu tenho dias que acredito e dias que não.Mas torna-se um hábito,mesmo que não queiramos,de fazer tudo igual como da última vez que tivemos sorte.
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