Vahid Halilhodzic, treinador da Costa do Marfim, em declarações reproduzidas no Notícias do Maputo, após o jogo com a Argélia, afirmou: "Foi a ineficácia dos avançados e o desgaste físico de alguns atletas que nos levaram à derrota. Tal como o ataque, a defesa não cumpriu bem com o seu papel." Apetece perguntar se a equipa técnica também não tem qualquer responsabilidade no que aconteceu. Como sempre, quando se ganha, sou eu o vencedor, quando se perde, são os outros que estiveram mal. Aquilo que vi foi uma equipa marfinense desgarrada, sem orientação, sem organização, cada um jogando por si. Com tantas individualidades, custa perceber como jogou tão mal, podendo aliás ter perdido por uma maior margem, não fossem os argelinos terem ficado deslumbrados com as facilidades que em alguns momentos encontraram no jogo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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