Há momentos diferentes durante um jogo de futebol. No início das partidas, quando se experimenta o adversário, a sua defesa, o seu sector intermediário, quando se testam as nossas próprias capacidades quando se verifica a nossa própria consistência táctica, enfim alguns períodos de adaptação ao jogo, ao adversário e ao...árbitro. Nesses momentos iniciais, rapidamente se entende para onde cai o árbitro, a sua (im)parcialidade, por onde o adversário mais se expõe, onde se encontram as suas fragilidades mais notórias, tudo isso num curto espaço de tempo. Quando a outra equipa se refugia e se amedontra, com as nossas capacidades, com o público, com algum jogador em especial, isso sente-se, e os nossos rapidamente exploram essas fraquezas. Foi assim ontem à noite na Luz. Os jogadores do Benfica bem cedo sentiram que aquela podia ser a noite. E aconteceu, perante um Lyon frágil, com medo, receoso. 1, 2, 3 e 4. Tudo parecendo fácil, bem executado, em velocidade estonteante. Contudo nem tudo o que parece é, e um jogo tem 90+ x minutos, e é necessário estar com atenção aos diversos sinais que vão chegando, a alguns jogadores fundamentais que abrandam, se escondem, esgotados por vezes, pensando provavelmente próximo jogo... que podem dar aos contrários os sinais de que algo pode acontecer, mudar. Os momentos da mudança, podem sempre chegar, a qualquer altura. E chegaram. Sobranceria, de um ou outro jovem, um ou outro erro da defesa, um abrandamento quase colectivo, alguma falta de experiência, uns nervos a mais ou a menos, deram a perceber aos jogadores franceses que o "seu" momento podia chegar. E chegou. E de repente tudo abanou. Como foram os 4, apareceram 3, e uma vantagem preciosa em golos desvaneceu-se. Foi pena, porque poderia ter sido uma noite gloriosa para o futebol português. Salvou-se no final a vitória, o bem mais precioso e fundamental, mas ficou um ligeiro amargo de boca de todos os portugueses que viram o jogo. Ganhar, e por muitos, aos franceses, é algo que dá sempre prazer. Siga a banda e a águia que vem aí mais jogo e agora está tudo em aberto.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Um jogo com sabor a derrota. Parecia tudo tao fácil mas afinal a falta de atencao deu nos 3 golos. Um nem tinha surgido já que a situacao antes do canto foi fora de jogo, mas enquanto o árbitro nao apita o jogo continua.
ResponderEliminarBem, o que nos valeu foram os 3 pontos e o empate do Schalke.