Quando se regressa a casa depois de uma longa, ou curta, ausência, a sensação é sempre de conforto. Seja a nossa casa uma rica moradia ou simplesmente um modesto apartamento, essa sensação de estar no que é nosso é sempre agradável. É o que vai acontecer com a selecção nacional, no próximo dia 15, pelas 17.00 horas, para um ligeiro treino que decorrerá no Estádio Nacional, de preparação para o Portugal/Espanha, de 17 do corrente. Todos sabemos que poderá não ter o melhor relvado do mundo, e não o tem, que não terá as melhores e mais modernas condições de trabalho, e de facto não as possui, mas em contrapartida é um espaço nobre, com tradições e história, e é de todos. As selecções nacionais de futebol, por tudo o que têm conseguido para o país nestes últimos vinte e cinco anos, mereceriam que se olhasse para aquele local com outra atenção e que ao futebol fossem dadas as mesmas condições que a outras modalidades, justamente, têm sido dadas. Este é o local adequado, de raiz e de história para o trabalho das equipas nacionais. A verdadeira casa das selecções nacionais. O resto é virtual.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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