Iniciou-se ontem um novo estágio da selecção nacional, desta vez para o jogo de preparação Portugal/Espanha de amanhã. Como se espera sempre nestas situações e infelizmente, acontecem sempre lesões verificadas nos últimos jogos dos clubes, impossibilitando que todos os jogadores incialmente convocados se concentrem. Foi o caso de Varela e Fábio Coentrão que tiveram de ser substituídos por Paulo Machado, ainda no domingo, e Miguel Veloso, ontem, após o início da concentração. Acontece o mesmo, um pouco por todo o mundo, mas custa sempre ver jogadores de grande qualidade ficarem de fora dos grandes eventos, como é o caso do Portugal/Espanha. É que todos perdem, a selecção, os clubes e os jogadores. Outros vieram, com o mesmo valor dos que sairam, e aqui estão com enorme vontade de participarem nesse grande e intenso jogo. Entre portugueses e espanhóis, reza a história, os confrontos nunca são de confraternização, atingindo-se quase sempre picos de rivalidade altíssimos. Neste caso concreto, há pouco mais de quatro meses, estas duas equipas disputaram uma partida de grande intensidade, e esse facto deve pesar na memória de todos os que o viveram, particularmente dos jogadores portugueses.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Boa sorte para amanhã; estou sempre convosco. Luís Santos
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