Eu sei que estes jogadores estão habituados a grandes ambientes, a grandes estádios e ao ruído associado ao grande número de espectadores. Curioso é que os momentos dos hinos nacionais quase sempre marcam os jogos. Anteontem, porque me encontrava bastante perto das equipas perfiladas, reparei que alguns dos jogadores espanhóis tinham um ar de algum espanto perante a forma muito entusiástica como os cerca de 30.000 espectadores cantaram "A Portuguesa". Não sei se por não estarem habituados, o hino espanhol, só tem música, ou se o eco que aquelas gargantas produziram no relvado os impressionou, tal a força que irradiaram. Até a mim, que já o cantei centenas de vezes me arrepiou. Aquele estádio tem de facto uma força que não é explicável. Parabéns a todos que lá estiveram e que não tiveram medo de exprimir os seus sentimentos.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
O hino é sempre um momento que me arrepia a mim e a maioria dos portugueses.
ResponderEliminarO hino é uma das melhores partes dos jogos da Selecção. Os jogadores cantam-no sempre com tanta paixão...
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