Luís Filipe Vieira, Presidente do Benfica, disse em cerimónia realizada no Seixal, acerca da formação do clube: "Na próxima época devemos ter dois ou três jovens na equipa principal. Para crescer e, de preferência, para jogar". Na equipa principal do Benfica já estão mais de três jovens a jogar, pelo que presumo serão jovens vindos da formação e portugueses. Se for esse o caso como me parece, será uma boa notícia para o futebol português que inverterá a lógica actualmente existente na formação dos grandes clubes portugueses, dedicando-se assim o clube a formar preferencialmente jovens jogadores portugueses. Depois da construção do estádio, do centro de estágio, da solidificação da estrutura e e do reforço da sua equipa principal, começar a criar as bases de uma formação que decididamente crie condições para o renascimento do Benfica com um cheirinho nacional, parece-me que seria a cereja em cima do bolo de uma presidência de grande qualidade. Quanto mais os clubes possuirem uma identidade nacional e clubística, mais fácilmente a sua tradição e cultura serão defendidas.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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