Segundo "O Jogo" de ontem, para Jorge Jesus, Nuno Gomes está "finito". Embora sabendo-se que foi usada como analogia com outra situação quase idêntica, esta é, da forma como foi usada, uma palavra fria e distante. O discurso não é directo e parte da apreciação do jornalista, que tem todo o direito e legitimidade a fazê-la. Sinceramente, o passado de Nuno Gomes ao serviço do seu clube e das selecções nacionais, mereceria talvez outro tipo de tratamento público. Por vezes somos, quando se trata dos outros, demasiado frios e racionais, perante situações que justificariam outro tratamento e outra sensibilidade na sua análise. Pablo Neruda escreveu um livro chamado "Confesso que vivi", hoje aplicaria o título desta entrada ao título da notícia.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Lamentável!
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