À boa maneira portuguesa temos o hábito constante de dizermos mal de nós próprios, do que fazemos, do que alguns de nós fazem. Vem isto a propósito de uma visita que realizei ao Centro de Alto de Rendimento do Atletismo, no Jamor. Poucos saberão e conhecerão o alto nível destas instalações recentemente inauguradas pelo Governo que as torna numa das melhores do mundo para o treino da modalidade. Um pouco antes visitei também o Laboratório direccionado para a Alta Competição, sediado no Complexo de Piscinas do Jamor, onde me foi dado observar o que de mais moderno existe no apoio aos nossos atletas, de todas as modalidades desportivas, que se encontram nesse nível de competição. Falando com o Prof. Jorge Vieira, responsável pelo CAR do Atletismo, este disse-me: "A criação deste Centro é o sonho de uma vida". Como eu o compreendo. O sonho da minha vida está longe, muito longe de poder ser concretizado e por isso sei exactamente do que falava o Prof. Jorge Vieira. Está de parabéns o atletismo, estão de parabéns todos os que contribuiram para a concretização do sonho do Prof. Jorge Vieira e de toda a Federação Portuguesa de Atletismo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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