Numa curta entrevista de Manuel Salgado, esta semana, ao jornal "O Jogo", o arquitecto referiu sobre o estádio do FC Porto: "Dizem que é frio mas não o mudava", acrescentando: "Ainda no que diz respeito à ventilação, sempre disse que esse seria um factor essencial para ter um relvado em boas condições". Bom, se as palavras de Manuel Salgado estiverem certas, e quem sou eu para as contestar, existe aqui lugar para alguma contradição com os tipos de novos estádios construídos para o Euro 2004. De facto, de todos os relvados existentes, o melhor é o do Dragão, com uma drenagem perfeita, e uma qualidade muito alta de relvado. Talvez os da Luz e de Braga estejam a seguir em termos dessa qualidade específica, porém uns furos abaixo, mas os outros, e particularmente o do Sporting, tanto na berra actualmente, foram, pela leitura das palavras de Manuel Salgado, construídos sem terem sido tomados os cuidados primários para que os relvados estejam em perfeitas condições. Constatação a tirar, sem luz, e agora, pelo que sabemos, sem ventilação adequada, não há relva que resista.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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