Protagonizaram num campo desportivo a mais mediática das agressões de que há memória. Refiro-me a Materazzi e Zidane. Palavras de um, cabeçada de outro, situação não normal mas que acontece de quando em vez. Só que estavam a disputar a final do mundial 2006, e esse incidente foi mediatizado de uma forma milimétrica, com os nomes utilizados e a pressão da cabeça de Zidane sobre o peito de Materazzi. Não devia nunca ter acontecido e muito menos numa final e sobretudo com Zidane, um jogador, um artista como poucos, que não deveria ter terminado a sua carreira daquela forma e naquele momento tão importante da sua vida profissional como atleta. Foi pena mas é assim, não se pode rebobinar as nossas vidas. Pareceria que jamais se reencontrariam e se falariam, no entanto, num encontro casual, não organizado, acabou por surgir a reconciliação. O que prova que o futebol tendo muitas coisas negativas, tem também a capacidade de se regenerar e fazer com que os seus intérpretes, por mais famosos que sejam, são capazes de ultrapassar problemas bem complicados. Algo que noutras áreas da vida seria difícil de acontecer.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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