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sexta-feira, dezembro 09, 2011

Apostas ilegais, ou simplesmente o imprevisto?

L'Autorité de régulation des jeux en ligne annonce jeudi n'avoir relevé «aucune anomalie particulière» sur le marché français des paris sportifs suite à la qualification de Lyon après son succès à Zagreb (7-1).
«L'Arjel a procédé à des vérifications. A la lumière de l'analyse menée ce jour par le régulateur français, aucune anomalie particulière n'a été enregistrée, tant en ce qui concerne le montant cumulé des mises, le nombre de paris que leur dispersion en montants.» Ce midi, Jean-Michel Aulas avait laissé entendre sur RTL qu'il s'attendait à cette conclusion.
De son côté, l'UEFA a fait savoir qu'elle n'avait pas détecté de paris suspects sur la rencontre perdue 1-7 par Zagreb contre Lyon mercredi soir, ni sur celle opposant l'Ajax au Real d'ailleurs (0-3). Aucune enquête ne sera dilligentée. Utilisant un système de détection des fraudes, l'instance dirigeante du football européen a expliqué que ce dernier «n'avait rien montré d'irrégulier». (Avec AFP)

"L'Équipe"

Claro que numa situação destas não se poderia dizer algo de diferente, mas para quem viu o jogo, ou particularmente os golos, também não poderia deixar de esperar uma reacção tão forte sobre o asssunto. Toda a comunicação social europeia se referiu a este caso exactamente porque ficaram com dúvidas, ou pelo menos surpreendida, com a dimensão do resultado final. Se nada tiver acontecido de anormal, como parece ser o caso, será benéfico para o futebol que é somente um jogo e não uma ciência exacta.

terça-feira, novembro 01, 2011

Higuita português?


“O nosso adversário nos quartos-de-final (da Taça dos Campeões, 1978) foi o Benfica, com a primeira mão a ser jogada sob chuva torrencial no Estádio da Luz. Na baliza dos campeões portugueses estava Manuel Bento, um tipo completamente louco que era uma espécie de versão portuguesa de René Higuita, o colombiano que em 1995 assombraria Wembley com aquele “pontapé escorpião” contra a Inglaterra. Quando Jimmy Case aproveitou um livre directo para rematar à baliza, Bento fez-se à bola como se fosse um homem no duche a tentar agarrar um sabonete molhado com as mãos. A bola escorregou para dentro da baliza. A noite miserável de Bento agravou-se ainda mais quando Emlyn (Hughes) o bateu num cruzamento simples. ‘Marcaste por acaso! Querias cruzar!’ disse-lhe eu. Mas Emlyn insistia que atirara mesmo para golo. ‘Então devias ter vergonha de fazer um remate desses!’ disse-lhe. O Emlyn era um fanfarrão incorrigível”
Texto retirado do livro “My Liverpool Home”, de Kenny Dalglish, publicado na habitual página de Paulo Anunciação, “Little Portugal”, no jornal “O Jogo”, e que na minha opinião é sempre um agradável momento de leitura da nossa imprensa desportiva. O menos agradável é Dalglish escrever sobre o meu conterrâneo, por adopção, se assim se pode dizer, Manuel Bento, da forma como o fez. Bento nada tinha a ver com Higuita e muito menos era completamente louco. Um extraordinário guarda-redes, isso sim era o que ele de facto era. E nisto de guarda-redes, até os grandes têm jogos horríveis.

domingo, outubro 02, 2011

Os treinadores

Cada vez mais, os treinadores de futebol ganham mais espaço e importância no jogo de futebol. A herança que gente como Rinus Michels e Brian Clough deixou para o esporte atravessou as décadas, e continua inspirando os novos profissionais a alcançarem novos patamares em termos de filosofia de trabalho e conhecimento tático. Também é verdade que, paralelamente à ‘espetacularização’ do futebol, alguns treinadores têm se consagrando mais pela imagem que criam de si mesmos do que aquilo que conquistam à beira do campo.Tanto é que um dos homens mais polêmicos do futebol dos dias de hoje não calça chuteiras. José Mourinho já provou sua capacidade como estrategista, pelos trabalhos que fez no Porto, Chelsea e Internazionale. Hoje no Real Madrid, o português mantém o traço folclórico que lhe é característico, talvez ainda mais acentuado, mas não justifica essa atitude em títulos. A cada derrota para o Barcelona, Mourinho fazer troça dos rivais a analisar criticamente o porquê da equipe sair com um resultado desfavorável. Isso quando não resolve comprar as brigas entre jogadores, como ocorreu na última Supercopa Espanhola.Ao mesmo tempo, o extremo oposto ao português também é válido. Tite, com seu discurso politicamente correto e português impecável, acaba se destacando mais por um jeito caricato do que por aquilo que tem feito no Corinthians, que vê seu rendimento cair rodada após rodada. Se, após um início empolgante em Caxias e Grêmio, se imaginou que ele fosse se tornar um dos grandes do futebol brasileiro, hoje a realidade não corresponde em nada àquele pensamento. Ao mesmo tempo, pertence à escola do discurso vazio de conteúdo, que tem em Paulo Autuori sua máxima expressão.
Essa imagem que os técnicos criam para si mesmos também, embora seja difícil avaliar a intensidade, dificulta uma renovação de ideias. Felipão e Luxemburgo, multicampeões no passado recente, enfrentam uma seca de conquistas que parece longe de terminar. Ao mesmo tempo, Arséne Wenger, o ‘homem do futuro’, enfrenta sua maior crise em 15 anos de Arsenal, sendo forçado a repensar toda sua política de transferências.Em meio a tudo isso, surge uma novidade dentro do mercado, praticamente uma homenagem às antigas gerações de comandantes da casamata. Em sua curta carreira de treinador, Josep Guardiola não apenas levantou taças, mas continua contribuindo com inovações táticas, prospecção e formação de jovens atletas. Poderia se esperar que o chefe do Barça fosse mais um excêntrico do reservado, porém o que ocorre é justamente o contrário. Pep preza pela competência em detrimento de um carisma exagerado, e talvez esteja aí o seu grande trunfo.Uma análise dessas seria, provavelmente, motivo de deboche para um Mourinho. Talvez seja por isso que ele não saiba por que não consegue vencer o Campeonato Espanhol e a Champions League.

Um artigo  de Matheus Harb no www.goal.com, arrasador e exagerado para alguns treinadores, particularmente para Mourinho. O jornalista diz que a estratégia de Mourinho não justifica a sua atitude em títulos. Não sou advogado do técnico português mas um texto desta natureza é mesmo forçado e pouco sério. Não justifica em títulos? Pode contestar-se as suas opções técnicas e estratégicas com algum "folclore" à mistura, mas de facto quanto a títulos é ridículo dizer-se que não existem. Mesmo em relação a outros técnicos a sua análise é muito pouco séria e profissional. Se todos os grandes técnicos ganhassem sempre os outros desistiriam. Para se fazer a apologia de Guardiola não se necessita de arrasar todos os outros.

domingo, setembro 25, 2011

A Luz e os Emirates

"Os decibéis e o barulho (no Estádio da Luz) eram de tal ordem que parecia que todos os 142 mil sócios do Benfica estavam dentro do magnífico estádio - uma espécie de Emirates, do Arsenal, mas com ambiente a sério"
Editorial - "Manchester Evening News" - In "O Jogo" - Little Portugal de Paulo Anunciação

O que eu acho curioso neste editorial, é o facto do jornalista dizer que a Luz é uma espécie de Emirates. A primeira vez que entrei no Emirates disse que aquele estádio era uma cópia da Luz. E é realmente porque foi feito depois e o arquitecto é o mesmo. Os ingleses nunca diriam que o Emirates é uma cópia da Luz. Já agora, achei também interessante dizer que foi um ambiente a sério em Lisboa. Manchester contra Arsenal. É igual em todo o lado.

sábado, agosto 27, 2011

Competições europeias


Não foi uma jornada bonita e profícua para os clubes portugueses presentes nos play-off da UEFA. Com excepção do Benfica que teve uma prestação bem acima da média, vencendo e convencendo, todos os outros não tiveram jogos fáceis e com resultados muito positivos. Salvaram-se as qualificações do Braga e Sporting, as duas quase in extremis, com sofrimento exagerado e desnecessário para os seus adeptos. Nos qualificados, as duas equipas portuguesas acabaram por tornar difícil o que poderia ser fácil dada a fragilidade dos seus adversários. Quanto ao Vitória SC e ao Nacional, deixaram uma pálida imagem do nosso futebol, parecendo-me que a grande quantidade de estrangeiros, a maioria com qualidade muito discutível, não trazem nada de novo ao nosso futebol. Após os sorteios das duas competições não se pode dizer que tenha saído a fava a nenhum clube português para as fases de grupos, esperando-se por isso a continuidade de todos para a fase seguinte de ambas as competições.

sábado, agosto 20, 2011

Competições europeias



A participação dos clubes portugueses nesta primeira ronda das competições europeias trouxe preocupações acrescidas à sua maioria. Com os nulos no exterior do Benfica e Sporting alimentam-se sérias esperanças de continuidade nas respectivas provas. Já o Braga, Vitória de Guimarães e Nacional, estão perante uma segunda mão bastante difícil. O Braga, com responsabilidades na prova, bem como o Nacional, deixaram os seus adeptos com os nervos à flor da pele, dado que partem para a Suiça e Inglaterra, sem nenhuma vantagem a não ser o facto de não terem sofrido golos em casa, pelo que empates com golos lhes dará a qualificação. Já o Vitória terá vida bastante difícil embora não impossível, perante um adversário com mais nome, projecção e qualidade. Está tudo em aberto mas esta primeira mão foi um pouco decepcionante, claramente abaixo das possibilidades dos nossos clubes, embora só no fim é que façam contas. Vamos esperar e desejar as reviravoltas necessárias para todos prosseguirem em prova.


quinta-feira, julho 28, 2011

Jogos a sério



Depois do Nacional da Madeira ter dado o pontapé de saída na Liga Europa o Benfica iniciou também  a sua participação na Champions League, dando assim arranque aos jogos oficiais do clube. A vitória perante os turcos do Trabzonspor por 2/0, vai permitir uma deslocação mais tranquila à Turquia, depois do que se esperaria com o nulo verificado ao intervalo, embora naturalmente todos os cuidados sejam poucos. Não nos esqueçamos que as equipas turcas são terríveis no seu ambiente e este clube tem além disso um agradável fio de jogo e não vai render-se com esta derrota. Relevância bastante negativa para a equipa de arbitragem que esteve a léguas de distância do que se desejaria para um jogo desta responsabilidade.

quarta-feira, julho 27, 2011

Zeca


Um diminutivo tão à portuguesa, simples, que se fixa facilmente, é a alcunha desportiva de um jovem jogador que se transferiu para o Panathinaikos de Jesualdo Ferreira. Numa época no Casa Pia, na terceira divisão, a seguir uma passagem de um ano pelo Vitória de Setúbal, com uma internacionalização pela Selecção Nacional "Sub/23" pelo meio, e agora a Grécia. Tudo isto, num espaço de um ano, como se de um conto de fadas se tratasse. O maisfutebol publicou um belo artigo/entrevista com Zeca, onde este diz coisas aparentemente tão banais e simples, e como todos nós sabemos, tão certas.

"Um ano na primeira divisão, aparições convincentes, relatórios prometedores e o salto inimaginável. Isto tudo perante a postura desinteressada dos maiores de Portugal. «Não sinto mágoa por não ter sido chamado para o Porto, Benfica ou Sporting», assegura Zeca. «Em Portugal aposta-se pouco nos valores do país e se calhar não ia ter hipóteses de jogar muitas vezes. Foi melhor assim.»
A Casa Pia, douta formadora, fica para trás. Entregue ao resguardo da memória. O Vitória de Setúbal também. Zeca carrega as sensações e aponta a novos objectivos. A Selecção Nacional, por exemplo, passa a estar mais perto, embora haja tempo para lá chegar.
«Para já ainda é um sonho. Talvez seja precoce dizer que vou lá chegar. O importante é trabalhar bem no Panathinaikos, ganhar confiança, somar minutos, jogar na Liga dos Campeões e conquistar o título. Sei do que sou capaz e vai ser óptimo.»"


sexta-feira, julho 22, 2011

Nacional



O CD Nacional tornou-se na primeira equipa portuguesa a entrar nas competições europeias, Liga Europa, na segunda pré-eliminatória, tendo eliminado o FH Hafnarfjördur, da Islândia. A seguir disputará a terceira pré-eliminatória com o BK Häcken. Nesta próxima eliminatória da Liga Europa, também entrará em acção o Vitória de Guimarães. Por sua vez, o Benfica, frente ao Trabzonspor, da Turquia para a Champions League, iniciará também a sua participação aspirando a um lugar na fase de grupos. Espera-se que todos os clubes atinjam os seus objectivos, desejando-se para esta nova época tão sensacionais resultados como aconteceu na anterior.

segunda-feira, maio 30, 2011

Ganhar, Perder, Ganhar




Mesmo tendo perdido a final da Champions League o Manchester United comemorou a vitória na liga inglesa com todo aparato que esse feito merece. Nani aparece em primeiro lugar na foto. Mais um título para Ferguson.


domingo, maio 29, 2011

Fair-Play


Sem palavras.

FC Barcelona


Já se sabia que era a melhor equipa do mundo, pelo menos ao longo desta época. Tem um conjunto de jogadores fantásticos, Iniesta, Xavi, Pedro, Messi e Villa, e todos os restantes de grande nível. Tem um excelente treinador, educado, e que  já é uma referência para a sua classe profissional. E tem, para quem conhece esse factor determinante, espírito de grupo e união. Conheço o presidente Sandro Rossel, ex-funcionário superior da Nike Brasil, um dos grandes responsáveis pela vinda de Luiz Felipe Scolari para Portugal, e sei perfeitamente onde e com quem aprendeu esses valores. A entrega da braçadeira a Abidal reflecte o que digo. Estar naquele momento, perante uma audiência global, e abdicar de se levantar a taça para permitir que um homem, que sofreu como poucos, a levantasse, só define a unidade da equipa. E quando assim é, quando se associa a qualidade técnica à qualidade humana, dá nisto.

quinta-feira, maio 19, 2011

Final da Liga Europa


Não foi uma grande final mas foi uma bela noite do futebol português, sem incidentes, num excelente estádio, e no fim com um justo vencedor. Das três equipas a pior foi a de amarelo vestida e vinda de Espanha. O SC Braga tentou jogar no erro durante a 1ª parte e isso foi-lhe fatal tendo faltado algum atrevimento para conseguir algo mais. Terminou a aventura destas duas equipas e como nota final convém referir o percurso da equipa minhota que num ano jogou a Champions e foi finalista da Liga Europa. Um feito  que outros muito mais poderosos, em Portugal, e noutros países, não conseguiram. Parabéns ao FC Porto que foi de longe a melhor equipa da prova. O grande teste a estes jogadores será no próximo ano quando jogarem ao mais alto nível na Champions. Quanto ao resto, muita gente conhecida, e embora o ambiente fosse festivo pareceu-me contido. Que eu saiba...

terça-feira, maio 10, 2011

O "velho" Ferguson




Aqui há uns anos atrás na tentativa de se querer mostrar que os êxitos do Manchester United, tinham quase exclusividade no trabalho de Carlos Queiroz, alguma imprensa portuguesa, embora residual e conhecida..., insistia no papel menor que Alex Ferguson desempenhava na condução da sua própria equipa. Estou convicto que Queiroz era alheio a esse constante movimento que desvalorizava o poder, intuição, inteligência e trabalho do treinador escocês. Pensar-se-ia, seguindo aquela lógica de raciocínio e informação, que após a saída de Carlos Queiroz, o Manchester viria por aí abaixo sem que o "velho" Ferguson fosse capaz de inverter a situação. Contudo, sem grandes alaridos, o Manchester, de Nani, apurou-se para a final da Champions e tem o título inglês ali ao virar da esquina após a vitória  de domingo sobre o Chelsea dos milhões. Afinal, como todos  sabíamos, Ferguson tem ali o seu dedo, e que dedo, e a equipa, mesmo com alguns jovens em progressão, pode mesmo ganhar o que de mais importante acontece no nosso continente. Essa coisa da idade avançada pouco conta, o que é verdadeiramente importante é a competência, e essa, Ferguson, tem de sobra.

segunda-feira, maio 09, 2011

O "retorno" de Ronaldo

Foto: Francico Paraíso

Cristiano Ronaldo voltou aos grandes momentos com a marcação de quatro golos ao Sevilha. Conseguir motivar a sua equipa depois do fracasso da Champions e manter-se ao mais alto nível é um bom sinal da capacidade de recuperação psicológica que abona a favor de José Mourinho. Quanto a Ronaldo, marcar quatro golos, seja em que momento for, em que competição for, é sempre algo de transcendente e quando isso acontece na liga espanhola e fora de casa, mais valor é acrescentado. Um sinal que depois de terminado o campeonato de Espanha, ainda há também algo de muito importante para vencer, a Noruega. E um Ronaldo com esta mentalidade, ainda por cima passando Messi nos melhores marcadores em Espanha, será uma mais-valia para a equipa de todos nós.

sábado, maio 07, 2011

Mourinho e a UEFA

Mourinho tem sido o treinador mundial que mais sucesso tem alcançado no última década e talvez só Guardiola ultimamente se aproxime desses êxitos, com a diferença que o português conseguiu vitórias em três países diferentes, algo que o catalão não poderá argumentar a seu favor. No entanto, o estilo de José Mourinho insistindo na dramatização  e culpabilização permanente da arbitragem não lhe tem sido favorável e sinceramente é uma atitude e posição com a qual não concordo. Se além disso passou a atacar directamente a UEFA, o seu presidente, e dois dos seus vice-presidentes, foi então um passo arrojado que naturalmente lhe iria causar dissabores. A resposta está aí, para mostrar a quem tivesse dúvidas, sobre quem manda, e num acto de pura retaliação aplicaram-lhe cinco jogos de castigo. Se as atitudes do treinador português teriam inevitavelmente de levar a um castigo, esta penalização é claramente um castigo de grande exagero que também não honra quem o aplicou. Justiça e regulação no futebol aceito com toda a naturalidade, vingança pura e fria, não.

quarta-feira, maio 04, 2011

Cirurgia


Dei pouca importância aos acontecimentos do primeiro jogo da Champions entre o Barcelona e o Real Madrid, parecendo-me na altura que houve excessiva dramatização das atitudes dos técnicos e jogadores do Real. No entanto, ontem, depois de tudo o que se disse, os homens de Madrid têm que se queixar do árbitro que se colocou numa nítida atitude proteccionista dos jogadores do Barcelona, particularmente no lance do golo anulado a Higuain que poderia ter alterado o rumo dos acontecimentos. Deixo sempre o direito à dúvida e ao seu benefício mas neste caso tudo me pareceu bem claro onde se colocava a vontade do árbitro. Além do jogo, saliência para o regresso de Abidal que mereceu as honras da noite. Foi a vitória do futebol, do nosso desporto, da vida, sobre a derrota e a falta de coragem dos que cedem às desgraças.

terça-feira, maio 03, 2011

Ao rubro

De tal maneira são as acusações mútuas entre o Real Madrid e o Barcelona que mais parece que o equilibrado sistema futebolístico espanhol veio a Portugal copiar o que de mal por cá se faz. Apesar de tudo, os respectivos presidentes, conseguem manter publicamente  um distanciamento grande com os problemas que diariamente vêm surgindo na comunicação social. Se não fosse assim e bastava que um deles ajudasse a incendiar o já quente ambiente para que a festa fosse passasse do rubro para o fogo. Espera-se que a qualidade dos intérpretes dentro do campo ajudem a pacificar o momento que se antevê de grande intensidade.

"No soy quién para juzgar a Mou. Nosotros intentamos que se hable de fútbol y tengo la sensación de que se hace poquito". Palavras sábias de Xavi.

segunda-feira, maio 02, 2011

Derrotas

Disse António Boronha no seu blog,  em entrada colocada ontem, que os semi-finalistas da Champions perderam os seus jogos nas respectivas ligas, Digo eu que esta questão demonstra mais uma vez que o exagero de jogos ao longo da época leva a situações destas no seu final, quando os objectivos europeus têm um peso fundamental. Com isto, acontece, nalguns casos, como já se viu até em Portugal, que na ânsia de protegerem as suas equipas, os treinadores optam por escolher outros jogadores menos desgastados tornando as suas competições internas num objectivo menor e com isso contribuindo para a desigualdade com que os seus adversários os vão encontrando. Isto, sobretudo, quando os títulos estão atribuídos e a luta de pontos para a permanência é o factor quase único que existe na competição. Mas perante esta situação nada há a fazer e o que se espera é que aqueles que jogam sejam competitivos e aproveitem a oportunidade para se mostrarem.

quinta-feira, abril 28, 2011

Longe


Não é a primeira vez que estando fora do país tenho oportunidade de observar jogos em que os nossos compatriotas, ou mesmo clubes nacionais, estão em acção. Desta vez, foi anteontem, com o Schalke/Manchester, e particularmente ontem, com o Real Madrid/Barcelona. Foi um jogo vibrante mas tendencialmente sempre a favor dos catalães, que foram melhores em todos os aspectos, técnicos, tácticos e porque não dizê-lo, disciplinares. Para quem está de fora, é fácil dizê-lo, pareceu-me que os madrilistas estiveram sempre nervosos e pouco confiantes. Curiosa foi a observação de um jogo deste tipo, tão longe, na Colômbia, em Cartagena de Índias, no Caribe, em que os adeptos das duas equipas, mais de Madrid, assistiram ao jogo com camisolas dos seus clubes preferidos, e reagiram como se o jogo fosse ali ao lado. A Espanha mantém ainda uma grande influência por estes lados, não só na língua, mas também na cultura e sobretudo no desporto.