Disse António Boronha no seu blog, em entrada colocada ontem, que os semi-finalistas da Champions perderam os seus jogos nas respectivas ligas, Digo eu que esta questão demonstra mais uma vez que o exagero de jogos ao longo da época leva a situações destas no seu final, quando os objectivos europeus têm um peso fundamental. Com isto, acontece, nalguns casos, como já se viu até em Portugal, que na ânsia de protegerem as suas equipas, os treinadores optam por escolher outros jogadores menos desgastados tornando as suas competições internas num objectivo menor e com isso contribuindo para a desigualdade com que os seus adversários os vão encontrando. Isto, sobretudo, quando os títulos estão atribuídos e a luta de pontos para a permanência é o factor quase único que existe na competição. Mas perante esta situação nada há a fazer e o que se espera é que aqueles que jogam sejam competitivos e aproveitem a oportunidade para se mostrarem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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