Alguns dias depois da divulgação dos acordos feitos entre o governo português e as instâncias internacionais no sentido da concessão de um empréstimo de bastantes dezenas de milhões de euros, começam a surgir na comunicação social os sinais das corporações e instituições que não estão dispostas a ceder o que quer que seja. Sinceramente não estou a ver que se consigam implementar a maioria das medidas acordadas se forças poderosas já se vão mexendo para que elas não sejam estabelecidas e cumpridas. Mais do que um acordo para um empréstimo, estas medidas são um programa de governo, o que além de ser uma situação humilhante para todos nós, reflectindo assim a nossa incapacidade para nos governarmos sem interferência e pressão externa, vai obrigar a que o governo saído das próximas eleições, maioritário ou minoritário, cumpra o decidido e que tenha força para a sua execução. Com estes primeiros sinais de contestação, autarquias, forças sindicais, GNR, justiça, e ainda a procissão vai no adro, vai ser mesmo muito difícil chegarmos a um ponto de equilíbrio. Salve-se por enquanto o futebol com alguns bons resultados desportivos, mas será conveniente não esquecer que vem aí uma coisa chamada "Fair-Play Financeiro", decidido pela UEFA, que será dentro de duas ou três épocas um modelo de troika aplicado ao futebol europeu com reflexos directos dentro de cada país.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
domingo, maio 08, 2011
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