Mourinho tem sido o treinador mundial que mais sucesso tem alcançado no última década e talvez só Guardiola ultimamente se aproxime desses êxitos, com a diferença que o português conseguiu vitórias em três países diferentes, algo que o catalão não poderá argumentar a seu favor. No entanto, o estilo de José Mourinho insistindo na dramatização e culpabilização permanente da arbitragem não lhe tem sido favorável e sinceramente é uma atitude e posição com a qual não concordo. Se além disso passou a atacar directamente a UEFA, o seu presidente, e dois dos seus vice-presidentes, foi então um passo arrojado que naturalmente lhe iria causar dissabores. A resposta está aí, para mostrar a quem tivesse dúvidas, sobre quem manda, e num acto de pura retaliação aplicaram-lhe cinco jogos de castigo. Se as atitudes do treinador português teriam inevitavelmente de levar a um castigo, esta penalização é claramente um castigo de grande exagero que também não honra quem o aplicou. Justiça e regulação no futebol aceito com toda a naturalidade, vingança pura e fria, não.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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