Pode já ter condições deficientes para albergar um jogo de grande dimensão, ninguém o contesta, pode falhar em muitos e variados aspectos necessários para a organização de um evento de alto nível, concordo perfeitamente, pode estar desactualizado tecnológicamente, estou de acordo, pode ser contrário às boas normas de agilidade de um jogo de alto risco, é real e não se pode olvidar. Tudo isso é verdade, mas será que existe local mais belo, carismático e histórico para fazer um jogo com esta tradição. E a resposta é claramente não. Por tudo isso justificar-se-ia um investimento gradual, progressivo e sem luxos, para tornar aquele estádio a verdadeira casa do futebol português e nas suas áreas adjacentes a casa das selecções nacionais. Perdeu-se uma oportunidade histórica de o fazer no Euro 2004, mas procurando entre as várias possibilidades de patrocínios, com apoio do Estado, Autarquia e Federação, não se poderia fazer algo para alterar a situação? Claro que sim, desde que haja vontade política e desportiva. O resto é paisagem, palavras sem sentido e muita distorção no sentido de dividir para reinar. A Final da Taça de Portugal em Leiria, em Aveiro ou no Algarve? Claro que poderia ser feita, provavelmente em melhores condições, mas não seria nunca a mesma coisa. Digam o que disserem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Há é que fazer obras conforme as possibidades.Até lá,...sempre no Jamor as finais da taça de Portugal.Nem se discute,o resto é conversa...
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