Apreciei o artigo do jornal "A Bola" de ontem a propósito do jogo SC Braga/SL Benfica, da Liga Europa, abordando as actuações de três jogadores ex-Sporting, Miguel Garcia, Custódio e Hugo Viana, todos eles envolvidos na campanha deste clube quando atingiu a final da Taça UEFA em 2005. Relembro que todos estes jogadores foram internacionais na sua fase de formação e Hugo Viana esteve mesmo presente nos mundiais de 2002 e 2006. Salientaria que além de outros jogadores estrangeiros que tiveram bons desempenhos não se pode esquecer, por exemplo, que o melhor jogador do Benfica foi Fábio Coentrão e que Silvio foi um dos melhores do Braga. Em resumo, o que deve ser dito é que a presença de jogadores portugueses nas nossas equipas representa sempre uma mais-valia do ponto de vista do empenho, de conhecimento da cultura desportiva dos clubes e portanto da dedicação com que se entregam ao jogo e à conquista de objectivos ambiciosos. Não tenho nada contra a entrada de estrangeiros com qualidade mas contratar atletas de outras nacionalidades que nada trazem de novo, do ponto de vista técnico e táctico e que ainda por cima desprezam, talvez por desconhecimento, a história desses clubes, é e será sempre um investimento sem retorno. Saliência para o SC Braga que não se negou em recuperar atletas com caminhadas mais ou menos acidentadas, que os motivou e lhes deu oportunidades para atingirem a notoriedade. Dublin foi o resultado.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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