O futebol na sua verdadeira dimensão não tem idade, a beleza do gesto do guarda-redes, evitando ou não o golo, nunca o saberemos, os olhares atentos do público que enchia o recinto que desconheço qual era, mas penso ter sido em Lisboa, superam tudo o resto que envolve a modalidade. Os verdadeiros valores do futebol, o respeito, o espectáculo, hoje, como há sessenta anos ou mais, são e serão sempre os mesmos. O jogador, a base de tudo, a bola, a baliza, o estádio, o público, tudo é real. O resto verdadeiramente não conta, mas esgota-nos.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
E assim deveria ser sempre!
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