A Selecção Nacional Sub/23 terminou a sua participação neste torneio organizado pela Federação Inglesa de Futebol, vencendo a Inglaterra, na final por 1/0. O jogo teve lugar na localidade de Northampton com uma assistência calculada de cerca de 4.000/5.000 pessoas. Foi um jogo de muito baixo valor técnico por força sobretudo do mau relvado e da impetuosidade dos ingleses. Terminou o torneio, ganhou-se a prova, mas o balanço não se pode dizer que tenha sido muito positivo pelo facto de, como já tinha assinalado anteriormente, a organização ter deixado muito a desejar. A visão e ideias das várias equipas variou muito e se houve federações, como a nossa, que sempre valorizaram as suas selecções, outras houve que não encararam de uma forma muito séria a sua participação. Por isso a nossa continuidade futura nesta prova, sujeita naturalmente a ponderação e reflexão interna merece uma atenção cuidada. Como balanço final deste jogo merecem especial saliência a entrega, vontade e aplicação dos jogadores, a confirmação da qualidade de muitos deles, e a estreia muito positiva, como internacional e logo a marcar o golo da vitória, de Yohan Tavares, jovem jogado do Beira-Mar. A partir de agora, para quase todos eles, começam as férias, mudanças de clubes e uma nova vida desportiva na próxima época.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Parabéns a todos que participaram. Mesmo nao sendo uma competicao principal, um belo feito que sempre dá valor aos que vencem.
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