Ontem o jornal "Record" publicou uma notícia sobre uma eventual alteração do período de carência para que os naturalizados possam, mais cedo, representar as selecções nacionais, neste caso reduzindo-o para três anos. Estranha-se que Joseph Blatter assuma e legitime esta posição quando não há muito tempo dizia exactamente o contrário. No futuro o que vai acontecer é que países, pequenos de expressão futebolística e população, mas com grande poder económico, poderão "comprar" as suas selecções nacionais no estrangeiro, em países em dificuldades mas que possuam jovens com qualidades para a prática do futebol. Quando se falava que o prazo de cinco anos deveria ser aumentado, a FIFA, mais uma vez, correndo atrás de interesses estranhos ao futebol e ao seu desenvolvimento, opta por diminuir o prazo facilitando a vida aos "importadores de nacionalidades". A iniciativa é de países árabes e compreende-se assim a intencão da proposta. Em 2022, além do Qatar, pais organizador, terá de haver mais equipas árabes participantes e competitivas e este é o meio mais rápido e objectivo de o conseguir. Simples, fácil e barato e pode dar milhões...
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário