Só ontem, após a chegada a Portugal, tive possibilidade de comentar o sorteio. Sinceramente não me agrada nada aquilo que se designou como "Grupo da morte", a propósito do Grupo B, do Euro 2012. Em primeiro lugar porque não é a nossa Pátria em luta contra contra alemães, dinamarqueses e holandeses, mas tão somente três jogos de futebol entre quatro selecções representativas do futebol de cada um desses países. Em segundo lugar porque associar morte a uma festa e a uma competição desportiva parece-me desajustado. Em terceiro lugar, e de não menos importância, o facto de considerar que estes três jogos podem dar a Portugal a possibilidade de estejarmos e não de irmos a um funeral. Para os que perderem, e forem afastados, terão já em Setembro oportunidade de melhorar as suas performances, e, com nova qualificação, aspirar a um sorteio mais feliz. Agora de morte, não!
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
terça-feira, dezembro 06, 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Respeito a opinião, naturalmente, mas «grupo da morte» é apenas uma expressão. Como «matar saudades», diria. E não é o grupo da morte apenas para Portugal.
ResponderEliminarTenham lá calma e deixem de ser pessimistas!, é o que apetece "gritar ao povo português"(mais para a comunicação social e para os comentadores que se julgam profissionais) da minha parte.Está na altura de deixarmos de ser pessimistas e passarmos a ser realistas.Já se esqueceram do Euro 2000?, é o que parece quando leio crónicas sobre esse grupo.Um jogo de futebol resolve-se é dentro das 4 linhas...
ResponderEliminar