Estar em Cabo Verde, como em Moçambique, que também visitei recentemente, é como se estivéssemos em casa. Na quinta-feira, dia dos jogos da Liga Europa, era ver os cabo-verdeanos agarrados aos rádios para ouvir os relatos dos jogos do Benfica e Sporting. Particularmente o Benfica tem uma legião de adeptos neste País que é verdadeiramente surpreendente. No dia seguinte notava-se uma satisfação enorme entre os benfiquistas derivada da vitória em Marselha. Mais parecia que estávamos nalguma zona de Lisboa onde esse clube tem a maioria de adeptos. Dá pena ver que os italianos, os espanhóis, os irlandeses e os ingleses fazem negócios, os portugueses deixaram o coração. Mas como os locais dizem "Português tem coração mas não tem dinheiro". Será mesmo assim ou andamos distraídos? É uma pena não fortalecermos e não dinamizarmos com mais entusiasmo e meios estes laços de amizade. E que força tem o futebol para poder fazer isso.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Acho que faltam dinheiro e espírito empreendedor, julgo.
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