O percurso de crescimento em qualquer actividade das nossas vidas não é exactamente igual para todos. A alguns, por vezes, surgem acontecimentos extraordináriamente negativos nessa fase de desenvolvimento. No desporto, isso é ainda mais notório, dado que existem factores de risco associados à sua prática. Já vi tantos "Maradonas" aos dezassete anos que aos vinte já se arrastam por clubes sem expressão e rumo a uma carreira sem mérito e sucesso. Pelo contrário, já vi alguns jovens que vão enfrentando com coragem os imensos problemas que vão surgindo regularmente na suas vidas, tornando-os mais fortes e resistentes. É talvez o caso de Emídio Rafael, defesa-esquerdo da Académica, cuja entrevista ao MaisFutebol merece ser lida com atenção. Muitas e muitas vezes, se calhar para a maioria, o sucesso não cai do Céu, conquista-se. E estes, são quase sempre, os melhores. Na Selecção Nacional, nos clubes, como na vida, nem sempre se escreve por linhas direitas.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Uma grande entrevista de um grande jogador.Ainda bem que vão apraecendo jogadores para lugares carenciados da nossa Selecção principal.
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